Minha perdição

20 1 0
                                    

Wendy narrando 

Puxei ele e o jogue em cima da cama, ele não esperava que minha reação fosse essa.

Comecei beijar seu pescoço, desci a boca para sua clavícula e só parei quendo cheguei em seu abdômen.

- Pra que só passar a mão se eu posso beijar e sentir seu pele com a boca? - Levantei a cabeça pra olhar nos olhos dele. Ele arfava embaixo de mim.

- Você vai me matar ainda...

- Então vou parar, eu não quero que você morra. - Me levantei saindo de cima dele. Ele se virou e segurou meu braço me puxando pra cama novamente, me fazendo cair sobre dele.

- Você nem ouse parar! Eu necessito de sua boca em mim, de sua respiração em mim e de suas mãos em mim. - Ele pegou minhas mãos e começou a passar em seu peitoral.

Eu estava sentada em cima de seu quadril, me enclinei para frente para beijar sua boca. Ele entrelaçou a mão em meus cabelos e me puxou pra ele. Enfiei meu nariz em seu pescoço como se eu dependesse daquilo pra viver, o cheiro dele é divino.

Henry estava em êxtase, dava pra sentir o quanto ele me queria.

Levantei deixando ele deitado, agora seria minha vez de faze-lo reagir.

Levantei um dos meus braços até alcançar o fecho invisível do vestido.

Puxei lentamente até que estivesse aberto por completo. Puxei um pouco pra cima e tirei os braços, segurei na minha frente como se fosse um tomara que caia.

Henry não aguentou ficar deitado na cama e se sentou, se apoiou nos braços para trás enquanto observava tudo o que eu fazia.

Peguei meu celular que estava em cima da cama e coloquei uma música que eu sempre quis que ele ouvisse, Dandelions Ruth B.

Enquanto a música tocava eu deixei meu vestido escorregar, ficando apenas de calcinha e sutiã que por sinal eram verdes da cor da esmeralda.

Henry levantou um canto do lábio e limpou o canto da boca com o indicador. Veio andando em câmera lenta em minha direção. Ele penetrou os olhos dentro dos meus encostando nossas testas.

- Você é minha perdição. - Sussurrou nos meus lábios.

Passou a mão pela minha cintura e me levantou. Eu entrelacei as pernas nele e ele me levou até a cama, me deitou e deitou por cima.

- Você é perfeita Wendy... E eu achando que não poderia ficar mais louco por você.

Ele passava a língua entre meus seios, isso me fez gemer involuntariamente. Ele me puxou e me fez sentar em seu colo de frente pra ele.

- Posso? Perguntou com a mão no fecho do meu sutiã.

- Pode... - Sussurrei.

Ele abriu meu sutiã e tirou lentamente. Segurou meus dois seios fartos em suas mãos grandes e esfregou o rosto entre eles.

- Eu tento me controlar Wendy, mas com você é difícil. Você mexe com a minha sanidade.

Eu quero fazer tudo certo, mas está muito difícil controlar o que eu sinto. - Ele falava e se afundava no meu pescoço.

- Você acha que pra mim está sendo fácil? Eu te desejo com a mesma intensidade. - Minha respiração estava incontrolável.

- Casa comigo Wendy... Já temos tudo o que precisamos. Você quer uma festa? Depois organizamos tudo. Só me tira dessa tortura. - Seu rosto parecia de quem suplica.

- Amanhã? Se você quiser eu caso com você amanhã.

- Você está falando sério Wendy? Não brinca com isso, isso é muito sério. - Ele me olhava nos olhos enquanto eu estava sentada em seu colo.

- Claro que não é brincadeira, sei que temos pouco tempo juntos e muitos podem dizer que é loucura. Mas eu não estou nem aí pra ninguém. Eu quero você, só quero você.

- Wendy... - Ele passou uma mão no rosto. - Eu posso resolver isso com um telefonema, você tem certeza?

- Você prefere ligar ou você quer que eu ligue? - Ri pra ele.

- Você nunca para de me surpreender?

Se jogou pra trás na cama e me agarrou me enchendo de beijo. Ele deslizou a mão pela minha barriga até chegar na altura da calcinha, passou o dedo no contorno da calcinha enquanto me olhava nos olhos.

Desceu um pouco a mão e passou em cima da minha intimidade, a essa altura já estava demonstrando como eu o queria.

- Dá pra sentir que você me quer assim como eu te quero. - Ele voltou a me beijar enquanto passava a mão lá embaixo. Senti seu membro duro pressionar meu quadril.

- Aaaah Henry! Não para! - Fechei meus olhos enquanto ele acariciava minha intimidade.

- Wendy... Não faz isso! Não geme meu nome assim. Eu estou tentando manter minha sanidade.

- Você já tirou toda a sanidade que eu tinha. - E era verdade, eu estava entregue, Totalmente entregue a ele.

Ele foi levantando de vagar de cima de mim...

- Wendy, eu tenho que tomar um banho. Se eu continuar eu mão vou me segurar. Eu não quero errar com você, tenho que fazer tudo certo. - Ele passou as mãos nos cabelos e depois no rosto. Chegou perto da cama onde eu estava deitada e se ajoelhou perto de mim.

- Desculpe, se eu continuar eu vou ultrapassar meus limites, você me deixa irracional.

- Desculpa Henry! Olhei para baixo me sentindo envergonhada. Meus olhos se ficaram rasos de lágrimas.

- Ei, para! Levanta, vem aqui. - Ele me levantou e ficou pé na minha frente. Passou o polegar em uma lágrima teimosa que insistiu em escorrer no meu rosto. - Nunca peça desculpa por demostrar seus sentimentos, você está me ouvindo? - Ele levantou meu rosto com as duas mãos. - Não faz isso, não precisa chorar. Eu sei o quanto é frustrante não poder ter o que queremos, por estar tão perto e não poder ter. Como você acha que eu estou me sentindo?

- Eu posso tomar banho com você? - Prometo que vou ficar quietinha.

- Mas eu não quero você quietinha, eu quero você sendo você. Foi por sua personalidade que eu me apaixonei também, eu quero que você seja você. Senta aqui.  - Ele me colocou sentada na cama e começou a abrir a calça, tirou a calça e ficou só de cueca box.

- Vamos ? Estendeu a mão pra mim.

- Vamos... Dei a mão ele e fomos em direção ao banheiro.

Feito para mimOnde histórias criam vida. Descubra agora