Feito para mim

Grávida impaciente

Wendy narrando 

Desde o dia da revelação do sexo do bebê, não consigo parar de pensar na expressão do Dr. Arthur. Não quis perguntar para Henry o que eles conversaram, prefiro não saber, se for algo grave. As vezes tenho medo do bebê parar, estou tentando levar uma vida normal, sem pensar muito nisso. Pois sei que o coraçãozinho dele não está muito bom.

Tenho medo que esteja acontecendo algo grave e que Dr. Arthur não tenha contado nem para Henry.

Tenho orado e pedido a Deus, que se algo ruim estiver para acontecer, que Ele nos prepare e nos dê forças.

As vezes eu sinto que o meu bebê não é meu, que ele veio com uma missão. Isso me faz desapegar um pouco dele. Não sei o quanto isso me torna seca e me faz parecer insensível, talvez seja o medo de perdê-lo, daí minha mente me sabota e tenta me confortar.

Tento passar que está tudo bem, que não tenho preocupações, para assim também tranquilizar Henry.

Hoje Henry foi na empresa, após meses trabalhando em casa. Quando acordei ele já não estava. Eu vou aproveitar que o dia está bonito e vou tomar um banho de piscina, aproveitar que o sol não está muito quente.

Coloquei um biquíni confortável e uma saída de praia, fui até a cozinha. Sra. Tânia já está preparando o almoço e eu ainda nem tomei café da manhã.

- Bom dia. - Sra. Tânia veio em minha direção. - Essa barriguinha já está crescendo. - Passou a mão na minha barriga.

- Bom dia, está sim. Vai ser grande igual ao papai.

- Henry pediu pra avisar que volta pra almoçar com você. Ele não quis te acordar, falou que você estava dormindo como um anjo. - Ri e neguei com a cabeça.

- Hoje Henzo está agitado, está igual um cabritinho. As vezes levo um baita susto com os pulinhos dele. - Olhei a barriga e passei a mão ali.

- Em pensar que alguns meses atrás ele era apenas um pontinho na ultrassom. - Ela riu e foi colocar o café da manhã na bancada.

- Sra. Tânia, só um momento... Vou no quarto pegar o celular. - Voltei pra pegar o celular que eu tinha esquecido em cima da cama, pois se Henry ligasse ou mandasse mensagem e eu não respondesse, ele poderia ficar preocupado.

Sai da cozinha e fui em direção ao quarto no primeiro andar, onde nós ainda estavamos ficando. Tive a impressão de estar sendo vigiada, ao passar pela sala vi um vulto saindo pela porta. Voltei e fui em direção à porta, mas não tinha ninguém, olhei do lado de fora e nada.

Fui no quarto, peguei o celular e voltei para a cozinha.

Me sentei e fiquei um tempo olhando para fora, distraída.

- Por que está pensativa? - Sra. Tânia puxou um banco e sentou do meu lado.

- Não sei... Tive a sensação de estar sendo vigiada quando fui no quarto. Vi um vulto saindo pela porta da sala, fui atrás mas não vi ninguém.

- Estranho... Qualquer coisa podemos verificar as câmeras de segurança.

- Verdade... Até tinha me esquecido disso, quando Henry voltar vou falar com ele a respeito disso.

Tomei café da manhã e fui para a piscina. Sentei no degrau da escada dentro da piscina e novamente tive a sensação de estar sendo observada.

Talvez seja coisa da gravidez, ou eu estou ficando paranóica.

Fiquei ali tentando afastar os pensamentos ruins.

Deitei na cadeira, coloquei óculos escuro, fechei os olhos e relaxei.

Levei um susto tão grande, que quase caí da cadeira,  quando senti alguém me tocando beijando nos meus lábios.

- Calma meu amor, o que foi? - Henry tentava me acalmar.

- Que susto! - Coloquei as mãos no peito.

- Desculpa! O que aconteceu pra você ficar tão nervosa assim?

- Não sei meu amor, estou tendo a sensação de estar sendo vigiada. Mais cedo esqueci o celular no quarto e voltei para pegar. Ao passar pela sala tive a sensação de estar sendo vigiada e vi um vulto saindo pela porta, fui atrás mas não achei ninguém. Daí quando vim para a piscina, senti a mesma coisa, parece que tem alguém me vigiando.

- Então vamos verificar as câmeras de segurança, você não pode ficar nervosa. Daí já descartamos as possibilidades. Mudando de assunto... você, já está com fome?

- Sim, com um pouquinho...

- Eu vou tomar banho e já volto, para nós almoçarmos juntos.

- Posso tomar banho com você? - Fiz um biquinho e passei meu dedo indicador na gola da blusa dele.

- Deixa eu pensar... - Ele fechou um olho e bateu um dedo na testa. - Mas é claro que pode! - Ele me puxou e envolveu os braços na minha cintura. Beijou minha boca logo em seguida.

- Acho que já estamos liberados para fazer... Você sabe o quê. - Ri, ainda nos braços dele.

- Eu acho que sim. Não vejo a hora de te ter novamente.

- Então vamos, por favor! - entrelacei nossos dedos e fui puxando ele.

- Calma, não anda tão rápido. - Ele chamava minha atenção.

- Eu sou uma grávida com desejo. Você já viu uma grávida com desejo ser paciência?

- Eu não aguento você, Wendy. - Ele riu enquanto me seguia.

Chegamos no quarto e ele me tomou em seus braços novamente, tomou meus lábios com ferocidade e desejo. Enquanto nos beijavamos, eu ia desabotando sua blusa. Ele desabotoou os punhos e arrancou a blusa.  Enquanto isso eu abria seu cinto, depois abri o botão da calça e desci o zíper. Enquanto isso ele tirava os sapatos. Deixou a calça escorregar pelas pernas e a chutou para longe.

Ele foi me beijando e me empurrando para o banheiro. Tirou a saída de praia que eu estava vestindo, puxou a parte de cima do biquíni para o lado, deixando meus seios expostos.

- Eu amo esses seios fartos que você tem. - Falou enquanto passava a língua ali. - Estão bem maiores agora. - E era por causa da gestação.

Ele foi deslizando a língua pelo bico do meu seio, chegando na parte mais sensível, isso me fez gemer involuntariamente.

Ele segurou os dois seios com as mãos, enquanto brincava com o mamilo de um, chupava outro. Aquilo fez meu corpo inteiro reagir e querer mais.

Ele foi deslizando a mão pela minha barriga Até chegar na minha calcinha, enfiando a mão dentro dela. Foi deslizando a mão até chegar na minha intimidade, enquanto estava com a boca no meu seio. Quando chegou na minha entrada, introduziu dois dedos em mim. Isso me fez rebolar pra ele e implorar por mais.

- Sempre pronta pra mim... - sussurrou ele contra os meus lábios.