014.- R x A.

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Antony Santos.

A Ana saiu da mesa e foi atrás do irmão dela, não demorou pro pombo abrir a boca.

-Ele é gata né boy.- o Richarlisson disse e os mlks da mesa riram.

-Para de secar ela que já tá feio já.

- Faço o que eu quiser oxi.- ele disse e eu me virei pra encará-lo.

-O que vc falou?

-Nada não.- ele foi se esconder atrás do Paquetá, se agarrando na cadeira. Acho que tem vezes que ele esquece que parece um poste.

-Repete.

-Nada não senhor.- ele tava quase entrando de baixo da mesa e os meninos rachando o bico.

Ele bufou e saiu de lá.

-Ou Paquetá.- chamei.

-hum fala.- ele se virou pra mim.

- A quanto tempo tu conhece a irmã do Ney?.- eu perguntei e ele abriu um sorriso.

-Desde sempre pô.- ele respondeu dando ombros.

-Como foi? Que vocês se conheceram?.-

-Pra que essa curiosidade?.- ele perguntou e fechei o maxilar e olhei pra ele.

-Eu e ela temos um pacto que nunca vamos falar como se conhecemos.- ele disse e eu revirei os olhos.

Bufei e levantei.

- Já vai Antony?.- a Ana perguntou voltando com o Ney pra mesa.

- Vou, isso aqui tá um inferno.- disse e ela olhou pro Ney.

-Preto, tudo bem eu ir embora com ele? Eu tô com muita dor de cabeça. Enjoo. Preciso ir pra casa.- A Ana disse pro irmão.

-Pode ser maninha, mas tô de olho - o Ney falou e eu sorri.

-Cuidado com a minha irmã.- ele disse num tom como se estivesse me ameaçando e eu dei um sorriso malicioso.

-Sempre.

(...)

Paramos na frente do carro e ela me olhou com cara de cachorro abandonado.

-Você bem que poderia deixar eu dirigir né.- ela perguntou e eu dei uma risada alta e ironia.

-To fora.- disse sorridente e ela me olhou com deboche.

-Vai deixar eu escolher a música pelo menos.- eu balançei a cabeça negativamente. Ela mostrou o dedo.

Entramos e eu coloquei Racionais mcs.

-Racionais?.- ela perguntou ironicamente.

-Racionais é foda.- eu disse e balanço a cabeça.

-É mesmo.

Enquanto eu dirigia meu olhar intercalava entre a rua, o volante e a Ana sentada com aquele vestido olhando pela janela.

-Chegou. - Parei em frente a casa dela/ do Neymar.

-Obrigada.- ela disse tirando o cinto o quando ela foi se levantar do banco e peguei seu braço.

-Ana.- eu chamei e ela se virou denovo.

-O que você quer fazer?.- aquela pergunta foi um gatilho pra mim.

Levei minha mão até a sua bucheca e a puxei pra um beijo.

Nossas línguas se acariciavam e ela segurava a parte interna da minha coxa.

Ela parou o beijo e me olhou. Aqueles olhos acabavam comigo, eles estavam com um brilho diferente, um brilho que me desmontou inteiro.

Ela atacou meus lábios denovo mas dessa vez com um pouco mais de agressividade. Nossos lábios roçavam um no outro, nossas respirações já estavam ofegantes.

Segurei uma das pernas dela para que ela subisse no meu colo e assim ela fez.

Meu membro duro roçava nela e atacava seu pescoço, passeando minhas mãos por cada curva do seu corpo.

O telefone dela começou a tocar desesperadamente e a nós tomamos um susto.

Ela atendeu ainda em cima de mim e sua expressão tornou se desespero em questão de segundos.

-Não não, já tô em casa já, pode vim.- ela disse gesticulando para eu dar partida no carro.

-Beijos tchau.- ela disse desligando o telefone.

-O meu irmão ligou ele tá vindo pra cá, preciso entrar, beijos obrigada pela noite.- Ela disse saindo do carro com pressa e eu ri.

Dei partida no carro e estacionei numa rua um pouco longe de lá.

(+18)!

Eu desliguei o carro e olhei para o meu pau duro, lembrando do que tava acontecendo a minutos atrás, ele latejava na cueca.

Desabotoei a calça com cuidado e virei a cabeça pra trás, massageando ele pra cima e pra baixo com cuidado. Uma onda de prazer subia no meu corpo na medida que eu acelerava o ritmo.

Soltei um gemido abafado e deixei a boca entre aberta.

Aumentei a velocidade e meu pau começou a pulsar devagar, eu fechei os olhos bem apertados e senti chegar no meu ápice.

Ana Alice.

Entrei em casa correndo e subi as escadas pra me trocar.

Tirei o vestido e a maquiagem do meu corpo o mais rápido possível, coloquei meu pijama e me joguei na cama.

Quando eu parei pra pensar no que tinha acontecido, a sala escura, o carro do Antony...

Mordi os lábios e soltei a respiração junta com uma risadinha.

Tomei um susto com alguém batendo na porta.

O Gol Certeiro -Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora