42.- Saudade.

9K 460 379
                                    

Chegamos no hotel e nós entramos no elevador. Eu me virei pra me olhar no espelho, e o Antony se posicionou atrás de mim colando nossos corpos, me fazendo nós olhar pelo reflexo a nossa frente. Minhas pernas bambearam quando ele foi deslocando seu nariz por toda a extensão do meu pescoço e eu apertei os olhos e apoiei uma das mãos no espelho.

Ok, lá não era o lugar apropriado, mas como dizer não a aquele homem?

Eu subi minha mão e comecei a acariciar seu cabelo quando ele chupava meu pescoço numa intensidade que com certeza deixaria marcas, mas que eu me sentia mais viva.

O elevador parou no nosso andar e ele automáticamente se virou e foi seguindo pra fora, mas eu travei ali.

-O que foi?.- Ele perguntou se virando de costas e olhando pra mim ainda dentro do elevador.

-Meus pés estão doendo, odeio salto alto.- Eu falei me apoiando na porta do elevador e saindo do mesmo devagar tentando ignorar a enorme dor que eu sentia nos tornozelos.

-Vem aqui.- Ele disse e apenas se voltou pra mim e me pegou em seu colo, deixando suas mãos, uma apoiada nas minhas costas e a outra me segurando pela parte de trás dos meus joelhos.

-Nossa.- Eu disse rindo com a simplisidade que ele reagiu a situação.

Ele abriu a porta do quarto, eu sei lá como, mas abriu e me jogou na cama. Ele voltou para fechar a porta e eu me sentei, depois ele veio na minha direção e agachou de frente para as minhas pernas.

-O que você tá fazendo?.- Eu perguntei quando ele levou a mão ao fecho do meu salto e o tirou dos meus pés.

Eu sorri encantada, apenas o observava tirando meus sapatos, ele beijava minhas pernas me encarando fazendo meu corpo estremecer e eu ri de nervoso.

(18+ recomendo lerem com música.

Ele subiu os beijos para a parte interna das minhas coxas e senti minhas pernas se fecharem por impulso. O Antony posicionou suas mãos nos meus joelhos e abriu minhas pernas novamente a força.

Seus olhos encontraram os meus e ele me beijou vorazmente antes que eu pudesse reagir. Segurei seu rosto enquanto nossas línguas se roçavam com facilidade me levando a loucura enquanto ele subia meu vestido devagar.

Eu descolei nossas bocas e tirei sua camisa, observando cada umas das suas tatuagens com seu abdômen marcado,  e em questão de segundos ele atacou minha boca novamente.

Desceu seus beijos a abriu minhas pernas me encarando com algo nos olhos, que eu nunca sabia decifrar o que era, mas sabia que sempre via algo bom em seguida. Ele colocou seu rosto entre as minhas pernas e deslizou minha calcinha para o chão.

Nessa hora eu já sabia o que estava prestes a acontecer, mas ainda conseguiu ser bem melhor do que eu lembrava quando ele deu uma lambida por toda a extensão da minha buceta molhada me fazendo suspirar com a sensação altamente prazerosa.

Eu gemi levemente alto quando ele introduziu dois dedos dentro de mim e me forçou a abrir mais as pernas. Ele massageava e me chupava ao mesmo tempo e meu corpo se contraia com seu contato, como se eu ficasse mais excitada ainda com a medida que ele destribuia todos os beijos molhados contra a minha vagina.

Meu corpo formigava e eu sentia meu primeiro de muitos orgasmos da noite chegando, apertei minhas mão contra o lençol e gemi alto quando eu estava sentindo.

-Antony, eu vou...- eu murmurei quase sem voz e ele parou e me encarou.

Aquela encarada foi exatamente a gota da água para mim derreter totalmente contra seus lábios, o que aqueles olhos faziam comigo?

O Gol Certeiro -Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora