023.- Bora jogar?

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Antony Santos.

Acordei umas 7:00 da manhã, já estava um pouco claro. Olhei para o lado e vi a melhor paisagem que eu poderia ver de manhã. A Ana tava de costas pra mim, a única coisa que cobria seu corpo era o edredom branco em volta do seu quadril.

Comecei a deslizar os olhos por aquele corpo, com as marquinhas de biquíni. Beijei sua pequena tatuagem nas costas de baixo da nuca.

Peguei uma água do frigobar da suíte, amarrei uma toalha em volta da minha cintura e fui até a varanda. Analisando a situação, acho que tinham grandes chances de alguém da casa ter mandado aquelas mensagens pra Ana. Forcei o maxilar com raiva, fiquei confuso.

Não entendi o porquê que aquilo aconteceu, mas de qualquer forma, eu ficaria esperto. Levantei a cabeça pra observar o céu, a suíte dela era no andar mais alto o que dava uma vista incrível de manhã.

Quando eu me virei pra observar ela, estava virada pra mim, deitada na cama, me observando com cuidado.

-Bom dia Antony.- ela murmurou em meio a um sorriso.

-Bom dia Ana Alice.- eu respondi brincando e fui na direção dela.

Deitei na cama e coloquei ela deitada do meu peito.

Ana Alice.

-Qual é a tua com o Richarlisson?.- O Antony me perguntou, fazendo carinho nas minhas costas.

-Que?.- rebati com um sorriso.

-Para de graça.- Ele falou bravo e eu ri.

-Isso aí é o quê? Ciúme?.- eu perguntei provocando.

-Eu ter ciúme do pombo? Tá louco.- Ele disse cheio de marra e eu assenti.

-Ele é engraçado, e....-

-É daí?.- ele rebateu antes que eu respondesse.

-Aí meu deus, você tá enciumado.- Eu falei me levando do seu peito.

-Eu não tô, Ana alice.- Ele disse e eu levantei de cama rindo.

-Você me chamou de Ana Alice, você tá.- eu fui rindo até o banheiro.

-Vai se fuder.- ele jogou um travesseiro em mim e eu entrei no banheiro correndo, ou tentando correr, porque as pernas não ajudavam.

Quando eu saí do banheiro, o Antony tava na mesa do quarto, com dois cafés do Starbucks. E tinha um pão na chapa pra mim, que ele deve ter pegado na recepção.

-Aí você pegou meu café, obrigada.- eu disse me sentando do outro lado da mesa.

-Eu já disse, Não existe nenhum canto do mundo que isso seja café.- Ele disse arrastando a minha cadeira com uma mão para eu ficar do lado dele.

-Você vai tirar as fotos hoje?.- eu perguntei, mesmo já sabendo a resposta, só queria conversar.

-Vou, acho que as 16:00, Então até lá, eu tô livre.- Ele disse e eu enxerguei como uma oportunidade de encher seu saco o dia inteiro.

-A gente podia sair.- eu disse e ele me encarou.

-E se alguém fotografar? Ana, nós não somos invisíveis.- Ele disse e eu olhei para o chão,pensando.

-Mas...- Desviei o olhar pra ele denovo.- Podemos ir no Estádio que tem aqui perto.- Eu sorri.

- Estádio,  que você ficou falando o caminho inteiro?

-Esse mesmo.- Ele concluiu.

-Tabom, então a gente vai no Estádio.,- Não era o meu rolê de todo dia, mas com o Antony eu sei que seria no mínimo divertido.

O Gol Certeiro -Antony Santos.Onde histórias criam vida. Descubra agora