Muito mais do que um ômega

Origens

"Vem suki, vem com a tia"- sorriu Inko, com os braços abertos na direção do pequeno filhote de dois anos. A ômega de cabelos verdes e um sorriso estridente estava tentando chamar atenção e até mesmo aromatizar o pequeno alfa. Mas, contudo. O mesmo não estava com intenção de colaborar com as suas investidas. Chegava-se ser cansativo toda vez que ambos tinham esse momento.

Os olhos escarlates lhe fitava com uma carranca mal-humorada de sempre. Um bico era visivelmente visto nos pequenos lábios vermelhos, enquanto os bracinhos encontravam-se cruzados, mostrando para todos em sua volta que não estava feliz com aquela situação.

"Vem"

"Não"- grunhiu irritado, constatando a mais velha soltar um suspiro derrotado.

Ao ver que não teriam nenhum progresso novamente, Inko abaixou-se na direção do filhote e estendeu a mão, observando cada ação que katsuki poderia demonstrar com a sua aproximação um pouco repentina para os sentidos dele.

"Vem" - sorriu docemente, ouvindo um chiado irritado do pequeno."Você sabe que precisa de um abraço não é?" - perguntou, tentando convencer o filhote a ser aromatizado. "Se você não abraçar as pessoas, você pode ficar doente, sabia?!"- olhou diretamente para os olhos vermelhos que brilharam em um tom divertido, por ouvir a sua frase. Sua loba até ficou feliz por ter a expectativa do pequeno lúpus ser aromatizado por livre espontânea vontade. Contudo, essa felicidades morreu quando ele gritou sorrindo ao ver quem chegasse.

"PAPA"- gritou, apoiando-se na mesinha de centro para se levantar e andar apressadamente em passos desleixados, indo na direção do alfa, onde o mesmo esperava-o sorrindo, com os braços abertos.

"Oi, pequeno"- riu soprado, pegando o filhote e encontrando a cara derrotada da mulher presente. Ver um bico naqueles lábios, mostrava-lhe perfeitamente como foi o dia. "Ele não aceitou ser aromatizado novamente não, é?!- Perguntou rindo ao sentir os cabelos rebeldes do filhote encostado no seu queixo, pelo o mesmo estar se aconchegando em seu colo na procura dos seus feromônios. Quem o visse assim nem saberia que era um filhote mais difícil de se lidar dentro da família Bakugou.

"Não mesmo senhor, Bakugou!"- suspirou, franzindo as sobrancelhas." Esse filhote vai acabar ficando doente por não aceitar um ômega o aromatizar. Onde já se viu recusar todos?!"- cruzou os braços indignada, arrancando uma risada do alfa de cabelos castanhos, enquanto o filhote em seu colo chiou ao ouvir o que a mulher tinha dito.

"Papai"- choramingou, tentando chamar atenção do lúpus. Esse, que instantaneamente direcionou os olhos diretamente em seus olhinhos vermelhos. Tão brilhantes e redondos.

"Ei,Suki! Porque rejeita todos os seus cuidadores?"

"senhor, ele é só um filhote, não saberá responder a sua pergunta!"- disse, fazendo o filhote se encolher nos braços acolhedores do alfa e resmungar a resposta.

"Fedi..."- resmungou, arrancando uma risada do homem e um grunhido indignado da ômega.

"O quê?"

Masaru riu ao ver a esverdeada sentar-se na poltrona com a cara travada em indignação e surpresa, por ouvir o que o filhote tinha dito em meio aos sussurros. Mas que foi alto o suficiente para sentir-se magoada.

Ouvir a palavra de katsuki, fez com que Masaru suspirar-se derrotado. Por já estar complentamente cançado das birras do seu filho sempre negar um ômega o aromatizar. Era importante um filhote crescer em um ambiente onde ele sentia-se acolhido ao feromônios de ambos subgêneros, ainda mais quando um filhote era fruto de dois alfas lúpus e puro como Mitsuki.

"E agora.... O que fazemos?"- perguntou, constantando o lúpus sorrir e se acomodar no sofá com o filhote ainda em mãos. Ver o pequeno bocejando e se acomodando ainda mais na presença do lúpus deixava-lhe um pouquinho com ciúmes. Porque diabos katsuki não era assim com ela? Ainda mais quando era ela que ficava o dia todo com ele.