Meu lar

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Terça -feira
15 de maio de 2024.

— Peço que tenham paciência um com outro. Seus sentimentos podem estar confusos mais seus lobos encontram-se necessitados da presença de vocês. Então, não se matem até o último dia da marca!- seu olhar tinha percorrido em nossas direções e estreitou-se em um aviso mudo principalmente na direção  de kirishima, este que por outro lado da sala rangeu os dentes por ser impedido de um homicídio a sangue frio.Não iria culpa-lo por isso.

Eu merecia isso. E muito mais do que poderia imaginar.

Com os termo que recebemos do médico responsável, Dona Andy não pensou duas vezes em me colocar no mesmo teto que kirishima. Graças a viagem da minha mãe eu não tive como negar ou inventar uma desculpa decente  para não ficar. E isto causou uma grande ira no ruivo que a qualquer custo poderia me matar.

— Olha aqui, só porque irá me ajudar com os  feromônios não significa que eu perdoei ou aceitei você em minha vida!- ele grinhi ao abrir a porta do banheiro.

Seus cabelos vermelhos estavam escorridos, molhados e bastante cheirosos. O cheiro de maçã do seu shampoo fez com que o meu lobo se revigorisar em meu âmago. E meu corpo todo sofreu pasmo ao perceber que sua nudez era coberta por apenas uma toalha na cintura. Esta visão era a Menas esperada que eu poderia ter neste momento.

porra. - um resmungo escapa  dos meus lábios, ao sentir o meu corpo corresponder com algo tão perto, mas que também era intocável para sentir. Minha destra logo posiciona um travesseiro ao meu colo para aquietar o meu pecado.

— Se você acha que vamos ser grandes amigos e bastante  próximos com se nada tivesse ocorrido no colégio, eu sinto  muito lhe informar que você está muito enganado, Bakugou katsuki!- eu ri ao vê-lo surtar enquanto escolhia a roupa que vestiria.

Kirishima não iria mais parar de me ameaçar. Isso era engraçado e totalmente assustador.

Quando ele achou algo que o agrada nesta noite, kirishima começou a vestir virado de costas. Apenas uma calça moletom cinza.

— katsuki! - seu olhar se estreita em minha direção parando completamente o que estava fazendo. — me chame só de katsuki, ômega!

kirishima rosna jogando a primeira coisa que alcança em minha direção. Por sorte, não se passava de um pequeno e leve ursinho de pelúcia. Uma risada cônica escapa dos meus lábios por ser atingido.

— Não me chame assim... Eu não lhe dei esse direito!- ralha, com suas bochechas rosadas. Só de  perceber a sua reação um sorriso presunçoso esboçou em meus lábios.

— Não vou mais, ômega... - kirishima rosnou pisando forte, indo completamente em minha direção. Impulsivo ele joga o meu corpo contra o colchão da sua cama. Seu corpo colou ao meu e eu agradeci silenciosamente pelo o travesseiro estar entre os nossos corpos. Sua mãos pousou rudimente ao lado dos meus ombros. E com isso um rosnado grutal vibrou em seu peito.

— eu não estou nem um pouco com paciência pra suas gracinhas, Bakugou. Então é melhor parando por aqui, ou irie arrancar a sua cabeça!-

um chiado escapa dos meus lábios, eu sequer ouvir  o que ele tinha dito, a única coisa que eu estava concentrado era de como os nossos corpos estavam próximos, seu rosto não estava tão longe. Daqui eu conseguia sentir a sua respiração soprando em meu rosto, seus feromônios me cercavam de uma  maneira que estava me deixando cada vez mais acanhado com a tentação que me percorreu desde que saiu do banheiro. E esta aproximação repentina estava me deixando sem forças para controlar o que estava sentindo. Eu desejava Eijirou.

Muito mais do que um ômegaOnde histórias criam vida. Descubra agora