Muito mais do que um ômega

Cortejo

- O quê você planejou?- já era a quinta vez que eu perguntava e mesmo assim sem sucesso de respostas. Katsuki riu negando e abrindo a porta de passageiro dando-me passagem para entrar em uma referência de cavalheirismo, ri negando, entrando no carro, logo após ouvindo a porta sendo fechada por ele. Eu o constatei silenciosamente dando a volta até então abrir a porta do motorista, sorri ao vê-lo rir baixo e fechar a porta logo enseguida.

Ele me olhou e logo negou, devido a pergunta do meu olhar.

- Você é muito insistente, sabia?- ele indaga ao me fitar e segundos depois abaixa o olhar para constatar a vestes que ele me presenteou, por segundos, após que ele me entregou a sacola eu tinha pensado que ele passado em minha casa. Mas por não reconhecer as roupas o questionei, tendo uma surpresa de ouvi-lo que eram comparadas pra mim. Especialmente escolhido a dedo.

Neguei, achando isso suspeito demais. Mordi o lábio em um modo inconcientemente ao perceber seu olhar em meus lábios, ele logo sorriu inconcientemente voltando a sua atenção no volante.

- Estou com uma leve impressão que você está começando a me rodear, Bakugou!- estalei a língua ouvindo sua risada rouca, ele virou o rosto em minha direção com um sorriso galanteador, enquanto apertava o volante inconcientemente, se contendo ao máximo pra não invadir o meu lado. Seus olhos indicavam que a qualquer momento ele seria capaz de fazer isso.

- E se eu estiver, ômega? O que vai fazer, hm?- ele arquear a sobrancelha me pegando de surpresa com a resposta, automaticamente minhas bochechas passaram a queimar. Ele logo ri soprado, aproximando-se do meu banco, o que me fez ficar em alerta. Katsuki suspira em resposta. -, quantas vezes eu disse, o quão sexy você fica com essas bochechas vermelhas, em?!- grunhi baixo, tentando escapar da sua proximidade, com isso Katsuki segurou o meu rosto me aproximando completamente do dele ao ponto de sentir sua respiração ser soprada contra meus lábios.

- O que foi, agora está com vergonha, amor?- suspirei fechando os olhos ao sentir seus lábios tocarem os meus suavemente mais sem encostar devidamente, ele ainda esperava uma resposta minha enquanto eu conseguia sentir seus feromônios se exalar suavemente.

- Eu não sei...- murmurei baixo, sentindo ele sorrir e logo sentindo completamente seus lábios contra os meus. Sua mão que segurava o meu rosto passou a ficar em minha nuca entre os meus cabelos, seus dedos se fecharam em um aperto fraco enquanto ele me puxava mais ainda contra seus lábios, me fazendo sentir o seu gosto depois de quatro dias separados.

Seu beijo era lento, mas cheio de promessas não ditas em voz alta. O aconchego e a saudade que ele me causava me fazia desejoso de ter mais do que isso, seu movimento era doce e quase exuberante que chegava a me causar eletricidade por todo o corpo, minha destra inconcientemente foi ao encontro de atrás da sua nuca e meus dedos inquietos se encontrou com seus cabelos curtos fechando completamente em um aperto enquanto meu corpo se ponderou inconcientemente em uma luta de dominância, com este ato um rosnado baixo escapou dos lábios do mais velho e ele pôs-se a mostrar sua total dominância.

Nossos lábio passaram a se se mover de delicado para mais quente, onde o desejo dominava cada um de nós dois, sua língua que antes explorava meus lábios, agora obrigava a minha língua a ser agarrada por ele, com o contato bruto dele um chiado escapou da minha parte. Sua mão livre foi ao encontro da minha cintura e passou a me apertar como ele sempre fazia, era um jeito possesso que ele tem em me demostrar que eu a pertencia, ter esse tipo de confirmação acendia chamas em meu interior que eu negava a existência.

Depois do seu aperto o senti me puxar para perto e me acomodar perfeitamente em seu colo, seu beijo passou a ser mais quente e desejo do que já estava o que fez com que a frequência do meu coração aumentar-se mais do que o normal. Senti meu rosto se deleitar em expressão quando senti sua língua foder a minha boca, lentamente e um pouco forte enquanto seu lábios se moviam em maestria me fazendo acompanhar o seu ritmo, tal ato que foi impossível de não conter um gemido, meu corpo inconcientemente começou a esfregar contra o dele, e mais uma vez compartilhamos um suspiro abafado ao sentir a tensão que os nossos corpos causava um no outro, minha ômega gritava em meu consciente em êxtase e com uma vontade súbita de se submeter o seu alfa.