Muito mais do que um ômega

Reencontro

Katsuki bufou exausto, já se faz mais de um mês que tinha reencontrado kirishima depois de longos sete anos. Por tanto, ele sequer teve tempo de conversar com ele. Depois do jogo, ambos tiveram que ser urgentemente executados a remédios para conseguirem ir pra casa. Mas o inferno começou mesmo quando seu corpo se contorcia à procura do parceiro que não estava do seu lado, sua marca latejava a cada pasmo que ele sentia ao tentar se conter com a própria mão. Seu alfa uivava dolorosamente sob seu peito, clamando pelo o ômega que ele sequer conseguiu abraçá-lo quando teve oportunidade.

Saber que ele estava ali naquele campo o tinha pegado de cheio e o estopim foi sentir a real força dos feromônios do dominante, algo que ele foi limitado de sentir quando mais jovem. Pra sua angústia e sofrência ser apaziguado mesmo que um pouco, Noha acabará entregando uma peça do ômega a ele, Katsuki nunca ficou tão grato quanto podia no momento de sua tortura biológica. Ele sequer imaginava que teria tal atitude de um outro alfa que está com o ômega quase todo momento. Por tanto, muitas coisas foram esclarecidas.

Aqueles alfas não eram influenciados pelo cheiro de Kirishima e muito menos o mesmo era influenciado pelos seus colegas alfas, Katsuki ficou confuso no começo, mas depois passou a ligar os pontos. A marca de Eijirou incapacitava o moreno ser repreendido ou atacado pelos cheiros de outras alfas que não fosse o próprio Bakugou. Assim que ele rosnou pela primeira vez, Eijirou rapidamente perderá o próprio controle do seu lobo, ele tinha sentido a presença do parceiro e logo teve uma reação mais do que esperada. Seu cio só realmente descadeou por ambos estarem com os lobos ligados o que também teve mesmo efeito a relação de Katsuki. Ele só demorou um pouco por causa de Eijirou ter usado bloqueadores de odor, o que não resolveu muito ou até mesmo, não conseguiu chegar no final do jogo que era realmente a sua intenção.

O desencadeado de ambos por pouco não foi levado à mídia, Noha inventou uma história surpreendente convencida para os repórteres abafando completamente o reencontro dos parceiros, Katsuki ficou até aliviado por que  assim ambos não seria o motivo das notícias do mês ou muito menos o motivos para serem desmascarados das posições que ambos trabalharam duro pra estar, mas por outro lado fez com que o lúpus ficasse puto de ira com a história não pensada direita.

Não era nem por causa da história, mas sim, pela consequência dela. O time Titans teve que voltar pra Nashville, dos Estados Unidos. O time todo teve que fazer uma bateria de exames e controles dos próprios lobos que os habitavam. Na história de Noha, Eijirou não tinha controlado seu lobo e acabará mordendo a isca da implicância de Bakugou, resultando em uma briga de bate-boca. Com essa história, até Bakugou entrou na bateria de exames e controles internos. Seus técnicos queriam que seus melhores jogadores conseguissem pensar por si só do que perder o controle de seus lupinos na hora do jogo. Isso seria uma catástrofe se acontecer-se em um dia importante.

— Coma devagar, Amaruy.- Katsuki suspirou voltando pra sua realidade. Suas sobrancelhas franzidas encontram a voz da beta que ralhava com um pequeno filhote ao seu lado. O pequeno café aconchegante que ele passou a frequentar quando se encontrou sozinho, estava mais movimentado do que antes. Seus olhos carnesins fitaram o filhote que choramingou pra senhora.

— Eu quero ser que nem ele quando crescer!- ele rebateu apontando pra teve do estabelecimento arrancando uma risada da progenitora. Katsuki elevou o olhar, constatando a figura que estava ali. Suas bochechas queimaram ao admirar o sorriso pontiagudo do ômega à frente de uma repórter.

— mas, pequeno, ele é um ômega dominante...- o filhote não ligou pelo comentário que arrancou um sorriso do lúpus de longe. Katsuki voltará os olhos pra figura morena que sorria profissionalmente a frente daquela jornalista.

— O que sente por fechar a sua lista de vitórias?- Katsuki sorriu com a pergunta. Eijirou também não ficou diferente. Ômega deu de ombros com as bochechas levemente coradas.