Muito mais do que um ômega

Deslumbre

10 de julho de 2033.

Nos primeiros momentos do dia, o inverno envolve o ambiente em uma aura de tranquilidade e serenidade. A luz suave da manhã esgueira-se pelas cortinas entreabertas, pintando o quarto com tons de dourado e azul pálido. O calor se aconchega no ambiente, contrastando com a brisa fresca que entra pela janela entreaberta.

O lúpus desperta suavemente, os olhos carnesins se ajustando à penumbra do quarto. Seu olhar se perde na beleza do ômega deitado, ainda envolto pelo sono reparador. A suave respiração do companheiro cria uma melodia reconfortante que preenche o quarto, enquanto os raios de sol acariciam sua pele delicadamente.

Ele observa o ômega com um misto de admiração e carinho, perdendo-se na contemplação da serenidade e beleza que preenchem aquele momento. O inverno parece se aquietar diante da cena, como se também estivesse presenciando um momento especial e único.

É um cenário silencioso e mágico, onde o tempo parece se deter para permitir que ele aprecie a beleza adormecida daquele ser magnífico. Um instante precioso que simboliza a delicadeza e a paz que só o amor verdadeiro pode proporcionar em um dia de inverno.

Seus olhos brilham contemplando a marca que Eijirou carregava, o que fez-o lembrar do dia que ela fora feita, seu lobo interno ronronou ao lembrar da sensação que teve quando sentiu suas almas serem entrelaçadas há dois anos atrás. Seu peito ainda queimava em vigor com aquela conquista, a felicidades sempre estampava em seus lábios assim que colocará os olhos em sua perfeição. Em sua prova que ele estava seguro e que pertencia completamente a ele. Foi impossível não conter a vontade de tocar delicadamente o fraco relevo da cicatrização da marca na pele do parceiro, esse que chiou manhosamente sentindo pasmos ainda em seu termo de sono. Katsuki sorriu puxando-o delicadamente para perto do seu corpo colocando as costas desnudas do ômega com o seu peito. Seu nariz automaticamente se afundou no pescoço do ômega sendo coberto pelos curtos cabelos ruivos, seus dedos os afastaram lentamente para inalar profundamente o cheiro maravilhoso que seu ômega adiquiriu após a marca, seus lábios sempre se curvavam em encanto ao sentir o cheiro de laranja e canela vindo dele, seu lobo ronrona o fazendo querer se afundar mais ainda naquele cheiro maravilhoso. Seus olhos se fechavam em êxtase quase se sentindo inibriagado ao cheiro que só ele era capaz de sentir, seus braços afirmaram mais ainda ao corpo do amado arrancando-o um gemido baixo, seus lábios começaram a trilhar o pescoço do amado fazendo com que a respiração do mesmo aumentasse a potência, o corpo antes adormecido tremeu em passmos ao sentir suas mãos o percorrendo sem nenhuma vergonha, o calor controlado chegava a ser quase febril quando sentiu o mais novo despertando em meio aos chiados.

- O que está fazendo?- a voz ainda grogue pelo sono sairá lenta quase raciocinando devagar para não errar as palavras, Katsuki riu ao sentir o corpo do ômega tremendo ao sentir sua destra adentrando seu short de dormir.

- Te acordando.

Ele respondeu dando uma leve mordida na orelha do ômega, ouvindo-o suspirar falho ao sentir sua mão massageando suavemente seu falo, o ômega choramingou sentindo-se vulnerável ao toque do lúpus, sua intimidade pulsava contra o nada quando sentia o mais velho acariciando seu membro já desperto, em tão pouco tempo ele sentia necessitado a ele, seus lábios se abriram em gemido mudo quando sentiu o parceiro o apertar lentamente e o masturbar fortemente, seus lábios tremeram e seus dentes se prendeu no lábio inferior para conter o gemido. Mas a tarefa foi difícil quando sentiu o parceiro esfregar a própria ereção em sua bunda ainda coberta pelo short de moletom, Katsuki riu baixo quando ouviu seu chiado baixo escapar, era sinal que ele conhecia que seu amado estava desejoso.

A mão livre do alfa cercou o seu queixo o fazendo virar a cabeça pro lado acima dos seus ombros: seus lábios se abriram inconscientemente antes de realmente ser domado pelos lábios famintos do companheiro, seu corpo sofreu espasmos quando foi arremessado a um beijo bruto e feroz do lúpus que aumentará a velocidade da sua carícia arrancando um genido abafado da sua pessoa, a mão livre foi um do seus peitos descobertos arranhando delicadamente a sua pele e abaixando em seu abdômen defendido e voltando lentamente em uma trilha elonquecedora até os dedos se fecharem em seu pescoço, Eijirou manhou ao sentir a pressão fraca que o lúpus pôs em seu aperto arrancando um gemido abafado ente os lábios alheios; arrastado quando se sentirá chegando ao seu ápice. Seus olhos se fecharam quando se derramou nos dedos do parceiro. Seu peito descia e subia lentamente, constatando o lúpus se distanciar um pouco do seu corpo deixando o frio percorrer o seu corpo Eijirou suspirou pesado se virando para constar o que o companheiro iria fazer e seu coração atropelou a batida ao ver ele abrir a gavetinha da mesa do lado dele da cama.