Meu corpo petrificou pela vigésima vez, em menos de duas horas. Meu coração perderá o freio bombardeando sangue descontrolavelmente sob minha caixa torácica, meus ouvidos mesmo com fone conseguia ouvi-lo batendo de pavor. Meus olhos negavam a piscar por medo de vê-lo perto do meu corpo, era do seu fetiche jogar sua presença e aparecer em questão de piscar os olhos.
Por tanto, era só índices de sua presença que eu conseguia sentir. Seus feromônios se perdeu na multidão me deixando frustado e angustiado. Minha ômega ainda encontravam-se inquieta e amedrontada com a sua possível volta. Caso fosse verdade, eu tinha que me preparar.
— você está bem?- uma senhorinha de olhos lilás iguais aos seus fez com que o meu corpo assustasse dando dois passos para trás. Ainda tenso não consigo respondê-la, — Você me parece um pouco pálido, meu jovem. Você esta assutado?- sua insistência me fez querer rosnar, mas sua mão delicada em meu braço fez com que a tensão do meu corpo sumisse, — não fica assustado, querido. Eu posso lhe ajudar em atravessar a rua!- ela sorri graciosamente.
Atravessar a rua?
Sua frase me fez acordar e perceber o que eu ia fazer antes da minha crise. Seu toque suaves e cheiro de lavanda fez meu corpo acompanhar os seus passos, pela sua essência, tamanho e paciência para ajudar alguém igual a mim, seu subgênero não era mais do que uma ômega. Talvez uma lúpus.
— Prontinho, está seguro agora!- sorriu ao admirar sua bondade. Seus olhos brilhavam em alegria e isso me fez sentir mal por tê-la comparada a “ele”.
Seu vestido florido de variáveis flores delicada combinava com a sua graça e cabelo. E isso me fez a admirá-la mais ainda. O branco dos seus cabelos chegavam a ser o mesmo branco da neve em uma manhã ensolarada.
— obrigado. - o agradeço curvando a minha cabeça em rendimento e com isso ouço a mais doce risada que já ouvirá em toda vida.
— você é uma graça, meu filho poderia ser tão gentil como você. - ela sorri bufando.
— infelizmente não posso fazer nada a respeito!- Rio lembrando de alguém parecido, por tanto sinto que ele estava diferente. Estava diferente de um jeito bom.
— bom, tenha um bom dia querido!
— A senhora também. E mais uma vez, muito obrigado!- agradeço acenando e voltando para meu caminho.
Já fazia tempo que não ia a floricultura, desde que tive minha queda do campo a duas semanas antes; foi o meu último dia que fui pra lá. Foi no mesmo dia que fiquei com raiva de Shouto e brigamos, senti seus feromônios na floricultura e de mais um alfa, entretanto não consegui reconhecer devido os feromônios estar camuflados com a essência do bicolor. O que me deixou mais instigado é pelo o mesmo não querer me dizer quem era, o que me fez ficar um pouco desconfiado com qualquer pessoa que possa roder aquele bairro. Todo cuidado ainda era pouco.
Por estar a pé tive que sair um pouco cedo de casa, ainda estou de recuperação e dona Andy não permitiu que eu ainda andasse na minha moto. Diz ela que minha pressão poderia cair e um acidente terrível poderia acontecer. Falando assim parece um exagero, mas ultimamente minha pressão estava ficando desregulado. E tudo por causa, por causa ele.
— Mas que merda você está fazendo aqui?- rosno ao vê-lo encostado em uma das coluna da área da floricultura, olhando para um lugar que não era do seu interesse, estava na cara pela a expressão emburrada.
Seus olhos vermelhos rapidamente foi desviado até minha direção por ter ouvido minha voz. Seu olhar profundo fez com que meu rosto esquentasse quando mirou em minha visão. E sua expressão suavizou por ter me reconhecido. Katsuki recompõe-se a postura e pos a andar em minha direção, ficando a poucos centímetros de distância.
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Muito mais do que um ômega
FanfictionAo enxergar a loba interna do avermelhado em uma briga, katsuki usa essa descoberta pra manipular kirishima, obrigando-o que as coisas saim do seu jeito; ou segredo do querido "capitão" de rugby, estaria percorrendo no colégio inteiro. Mas mal sabia...