- Sério, deixa eu ver?!-
Neguei, rindo com sua empolgação, era a quinta vez que, Mina pedia pra ver a minha aliança. Seus olhos dourados brilhavam e seu sorriso era enorme quando olhava pra minha mão. Sua felicidade era igual a uma menininha de cinco anos, era como se a mesma estivesse revivendo um sonho de criança. Confesso que também fiquei assim, afinal, querendo ou não, deixei meu lado ômega falar mais alto no dia do pedido.
- Nossa, isso é tão lindo Eiji. É da cor dos seus olhos!- ela sorri empolgada.-, vermelho é a sua cara!- gargalhei, puxando minha mão dos seus dedos, em resposta um bico se tornou dos seus lábios.
- Por que parece os meus olhos se do katsuki são das mesmas cores?- indago ouvindo-a rir, antes que eu tivesse a resposta dela, sinto braços rodeando a minha cintura, meu coração falhou quando eu senti o cheiro de laranja caracterizado de Bakugou.
- Seus olhos são mais brilhantes que o meu, pimentinha. É por isso que é a cor das nossas alianças são semelhante a eles!- sinto seus lábios beijarem minha bochecha, um suspiro inconcientemente escapa dos meus lábios quando seu nariz passa a inalar meus feromônios na curvatura do meu pescoço. Mina ri, ainda tentando acostumar e enteder de como o alfa mais problemático, e o ser que odiava tudo e todos do colégio se tornou um ser grudento e amoroso. Até mesmo ronronava ao inalar meus feromônios.
- Eu acho que nunca vou me acostumar.- ela sorri quase sumido de tanto que brilhava, seus olhos não estavam diferente, em sua aura se transmitia felicidades.- Eiji, eu não sei o que você deu pra ele, mas por favor, continue assim. É melhor ter um Bakugou dócil do que querendo matar todo mundo.- katsuki ri rouco em meu ouvido, sua mão passou a me segurar mais firme.
- Você ouviu não ouviu, Eiji? Vai continuar me deixando calmo, hm?!- ele murmura fazendo com que minhas bochechas esquentasse, Mina riu acompanhada com o alfa idiota do meu lado. Meu corpo esquentou e minha ômega deu sinal de inquietação de como essa conversa iria parar.
Grunho, me desfazendo das suas mãos e distanciando-ou dele, o que fez, Mina rir mais ainda.
- Para, isso não tem graça!- um rosnado escapa dos meus lábios. Katsuki arquear a sobrancelha com um sorriso lascivo no rosto, seu olhar ficou escuro quando ele passou-se encostar as costas no próprio carro. Ainda faltava poucos minutos para começar as aulas e eu já me via ansioso querendo distância de qualquer comentário ridículo que estes dois fazia. Era como se Katsuki voltasse a ser um filhote e se vangloriava ao ter algo especial que os outros nunca poderia ter.
- Ei, pimentinha?- franzi o cenho ao olhar em sua direção. E fico surpreso ao ver que Mina já não estava em nossa volta. - me desculpa, você ficou sem graça não foi?!- suspiro caminhando em sua direção, katsuki deu-me espaço pra sentar ao seu lado sobre o capô.
- Um pouco, eu não estou acostumado.- murmuro ouvindo-o rir baixo, no processo sua mão paira sobre a minha e seus olhos são tão brilhante como qualquer jóia que já vi.
- Eu também não estou acostumado, e as pessoas provavelmente também não!-
Choramiguei ao lembrar dos nossos colegas e do pessoal do time. Merda, eles sequer sabíamos que estávamos juntos antes, e muito menos sabem que não tínhamos uma briga de rivalidade a tempo.
- Quando estiver confiante em contar ao pessoal do time, me avisa. Eu quero estar perto assim como qualquer decisão que você tomar, tudo bem?!- concordo sorrindo, Katsuki passou a dedilhar minha bochecha e colocar uns cabelos rebeldes atrás da minha orelha. Com esse gesto, ele sorri orgulhoso.
Seu semblante estar totalmente diferente ao seu costumeiro, posso sentir os seus feromônios transmitindo calma e felicidades, assim como as bochechas rosadas de um filhotinho amado por todos, olhando-o bem, eu posso ver a sua verdadeira essência, tal essa que se tinha perdido a muito tempo. Me pergunto se era assim que katsuki me via também.
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Muito mais do que um ômega
FanfictionAo enxergar a loba interna do avermelhado em uma briga, katsuki usa essa descoberta pra manipular kirishima, obrigando-o que as coisas saim do seu jeito; ou segredo do querido "capitão" de rugby, estaria percorrendo no colégio inteiro. Mas mal sabia...