CANTADAS ― PEDRO GUILHERME

3.0

Pedro abriu um sorriso largo ─ e sincero ─ quando viu a jornalista saindo na portaria de seu prédio.

Lunna olhou para frente, fazendo seus olhos se encontrarem com os de Guilherme. Ela não evitou de sorrir ao ver Pedro escorado em seu carro e com um sorriso largo nos lábios.

Eles poderiam se encontrar milhares de vezes, mas em todos os encontros, eles iriam sentir a famosa borboleta no estômago.

- Oi! - Lunna falou e sorriu envergonhada ao chegar perto do jogador.

- Oi e uau. - Pedro comentou ao intercalar seu olhar por todo o corpo da jornalista até parar no rosto dele. - Você está divina. - confessou e a mesma sorriu.

- Você está me deixando com vergonha. - Lunna murmurou envergonhada.

- Vergonha? - Pedro questionou confusa. - Você não precisa ter vergonha de mim. - disse a mesma sorriu. - Eu sou o Guilherme, o seu Guilherme, então sem vergonha.

- Se você falar que é meu de novo, eu faço questão de ir para uma joalheria e comprar uma aliança que simbolize o nosso namoro. - Lunna avisou e o mesmo gargalhou.

- E iria quebrar o nosso " um passo de cada vez"? - Pedro perguntou fazendo aspas e a mesma deu de ombros.

E então, Pedro pegou na mão da Melchior e depositou um beijo naquela região, mas seu olhar ainda se permanecia nos olhos dela.

- Você está deslumbrante, de verdade. - Pedro garantiu.

- Obrigada, Guilherme. - Lunna agradeceu e sorriu. - Você também está bonito.

Pedro usava uma roupa social ─ sem paletó, obviamente─. Uma camisa de cor branca e aberta dois botões sobre o peito e uma calça social preta.

Ele estava literalmente vestido de um cavalheiro. E Lunna nunca sempre se sentiu atraída por homens que mostrava a tal postura em certas ocasiões.

Digamos que ela amava quando um homem se vestida de forma formal.

- Você não para de sorrir, parece um bobo. - Lunna comentou o olhando.

- Não tem como parar de sorrir ao ter você em minha frente. - Pedro disse sincero.

Lunna poderia jurar que avançaria no Guilherme se ele não parasse de sorrir para ela.

Ela tentava se controlar a todo custo, até porque ela combinou no: Um passo de cada vez, mas será que Pedro estava com o mesmo desejo e vontade de beijar a Melchior?

- Ninguém nunca chegará aos pés de sua beleza.- Pedro disse e a mesma sorriu mais ainda. - então, vamos? - chamou e Melchior concordou com a cabeça.

Pedro abriu a porta do carro que dava assento ao lado do motorista e Lunna sorriu.

- Uau, um cavalheiro, eu diria. - Lunna brincou e entrou no carro, fazendo o jogador fechar a porta e deitar a sua cabeça na janela.

- Talvez você prefira o meu outro lado, mas essa noite terá apenas o cavalheiro. - Pedro brincou e piscou um olho enquanto a mesma arregalava os olhos.

- Guilherme! - Lunna falou indignada e bateu nos braços dele lentamente, fazendo-o soltar uma risada e logo se afastando da janela.

Lunna mordeu lábio inferior ao ver Guilherme passando na sua frente pelo vidro do carro e logo a porta ao seu lado foi aberta, mostrando o jogador.

- O quê foi que você ta mordendo esse lábio? - Pedro questionou curioso e se ajeitou na poltrona do carro. - No quê você está pensando?

- Na sua bunda. - Lunna disse simples e Pedro franziu a testa.