3.2

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Lunna sorriu ao observar a cena em sua frente e então se virou para o jogador, o encontrando com uma de suas mãos no bolso da calça e a outra segurando a sandália da jornalista.

- Gostou? - Pedro perguntou curioso.

- Eu amei. - Lunna disse sincera. - De verdade, obrigada por isso.

Pedro havia preparado um luau para a jornalista em uma parte um pouco isolada da praia.

Ele queria aquele momento a sós para os dois, longe de todo barulho e caos da cidade.

- Ver o seu sorriso é a forma de agradecimento para mim. - Pedro confessou e a mesma sorriu mais ainda.

Lunna se apaixonou dele, ficou na ponta do pé e depositou um beijo na bochecha do jogador.

- Obrigada mesmo, por tudo. - Lunna disse o olhando.

- Obrigado você por ter me escolhido para mandar cantadas. - Pedro brincou e a mesma fez uma careta.

- Para, não comece a me deixar com vergonha. - Lunna pediu e Pedro soltou uma gargalhada.

- Você deveria ser a maior cara de pau do mundo e não sentir vergonha. - Pedro comentou ao negar com a cabeça. - Você é uma fraude. - brincou.

- Todo mundo na vida tem um pouco de vergonha na cara, Pedrito. - Lunna disse e sorriu de lado.

- Jurava que você era desviada mesmo. - Pedro brincou e sorriu.

Lunna se afastou do jogador e se aproximou da pequena toalha que ali estava estendida.

Ela ficou em silêncio observando aquela pequena mesa formada de areia e em cima dela havia uma caixa─ em formato de coração ─  de bombons de chocolate, ao lado uma garrafa de vinho dentro de um balde de gelo.

- Você não gostou? - Pedro sussurrou ao se aproximar dela.

Lunna sorriu e em seguida se virou, encontrando com Guilherme atrás dela, fazendo-a sorrir.

- Eu amei. - Ela garantiu. - Eu só estava pensando um pouco.

- Porque não para de pensar e foca nessa maravilha em sua frente? - Pedro perguntou e Lunna franziu o cenho. - O quê foi agora, Melchior? - indagou.

- Não consigo decifrar se a "maravilha". - Ela fez aspas. - É o mar ou você. - comentou e o mesmo gargalhou.

- Olha, eu sei que eu sou uma maravilha mesmo, mas eu estava falando do mar. - Pedro se gabou e a mesma rolou os olhos.

- Você nem é tudo isso, eu já vi melhores. - Lunan brincou e Pedro colocou sua mão sobre seu peito.

- Uau, meu coração foi atingido em cheio por uma desviada. - Pedro dramatizou fazendo a mesma gargalhar. - E eu acho que não tem conserto.

- Como assim, não tem? - Lunna questionou e andou lentamente para perto do jogador. - Tudo nessa vida tem conserto. - indagou. - Menos a morte. - completou.

- Meu coração está em pedaços, Melchior. - Pedro brincou e a mesma sorriu. - Acredito que esse seja o meu fim. - choramingou. - Uma certa jornalista acabou de quebrá-lo.

- Poxa, que jornalista perversa essa, não é mesmo? - Lunna brincou o olhando.

- Diria que ela não se limitou em suas falas e pisou no meu pobre coração sem pena. - Ele dramatizou.

- E o quê ela pode fazer para consertar o coração do bom jogador? - Lunna sussurrou e parou perto dele.

- Um beijo, talvez? - Pedro questionou e puxou a mesma pela cintura, colando seus corpos um no outro. - Tenho certeza que ele vai se cicatrizar aos poucos.

CANTADAS ― PEDRO GUILHERME Onde histórias criam vida. Descubra agora