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LUNNA MELCHIOR

Depois que saímos do "cabaré" que os meninos estavam, vinhemos direto para a casa dos Ribeiros, onde aconteceria a minha festa de despedida. Diferente da do meu noivo, eu optei por fazer algo mais reservado e em um lugar que não me fizesse sair em um site de fofocas

Marília como ama festas, ofereceu a casa dela para esse momento. E aqui estávamos nós, bebendo... fofocando... bebendo... rindo... bebendo... tirando fotos... Já dise bebendo?

- Vamos no primeiro copo para começar nossa festa com chave de ouro. - Mylla comentou e me entregou um copo de tequila.

- Bono, non é exatamente o primeiro copo. - Ana Luísa disse e sorriu.

- Eu ainda acho melhor não abusarem das bebidas. - Kyra comentou e logo suspirou. - Porque eu não vou ficar de babá de nenhuma bêbada, digo logo.

- Já sabem o processo, certo? -Mylla disse ao interromper a americana e todas concordaram com a cabeça.

O processo seria: Chupa o limão, coloca o sal em sua boca e vira o copo de tequila de uma vez.

De todas, somente uma não ia beber. Kyra leroy.

- Olha, pelo amor de Deus, não fiquem bêbadas, eu só tenho isso a perdi para vocês. - Kyra suplicou e as meninas riram. - Por favor, eu estou com os nove meses fechados e não quero entrar em trabalho de parto hoje com vocês bêbadas. - negou com a cabeça. - MEU DEUS, E SE EU ENTRAR EM TRABALHO DE PARTO? - Se desesperou.

- Kyra, pelo amor de Dios, você não vai dar a luz hoje. - Camila garantiu e logo fez careta. - pelo menos yo creo qué no.

Ela estava com os noves meses fechados, apenas esperando a boa vontade do bebê vim ao mundo. Ainda não sabíamos o sexo, ela e Gabriel optaram para descobrir na hora do nascimento. E naquele momento eu fiquei me questionando: Eu aguentaria a ansiedade por nove meses para descobrir o sexo do meu filho? Não, Eu não aguentaria.

- Não vamos ficar bêbadas, Kyrinha. - Comentei e toquei no ombro dela. - Amanhã é meu casamento e eu tenho que estar sóbria para aproveitar cada momento.

- E beber mais ainda. - Ana Luísa ressaltou e virou um copo de tequila na sua boca.

- chicas, lo tanto de bebidas qué foram compradas para ese casamento no es broma. - Camila disse empolgada.

- Esse é simplesmente o casamento do ano. - Tata ressaltou e eu sorri.

Meu casamento. Meu Deus, eu iria casar.

E NÃO ERA UM SONHO.

Eu finalmente iria casar com Pedro Guilherme Abreu dos Santos. Quando que eu poderia imaginar que isso iria se tornar real? Que loucura.

- VIVA A LUNNA! - Elas gritaram juntas e eu sorri empolgada enquanto Kyra negava com a cabeça.

- Olha bebê, eu acho melhor você permanecer nessa barriga pelo menos até depois do casamento dos seus padrinhos. - Kyra disse ao acariciar sua barriga, o quê fez eu arregalar os olhos.

Calma... casamento é amanhã... casamento dos padrinhos.. amanhã é meu casamento com Pedro então quer dizer quê?

- EU SOU MADRINHA DO BEBÊ? - Gritei surpresa e Kyra soltou uma risada gostosinha.

- Sim, Gabriel escolheu a madrinha e eu o padrinho. - Kyra ressaltou sorridente.

- Eu acho isso a maior furada, a madrinha era pra ser eu. - Marília resmungou e eu gargalhei alto.

Eu tenho um afilhado... MEU DEUS.

- Quem séria doida ao ponto de colocar a Lunna como madrinha do filho? Que loucura. - Tata ressaltou e eu a olhei incrédula.

- Ei!?

- Tadinha, ela vai ser uma boa madrinha. - Kyra garantiu e sorriu.

- VAMOS BEBER E A COMEMORAÇÃO É MEU AFILHADO. - Gritei ao levantar meu copo no ar.

- Lunna, pelo amor de Deus. Não fica bêbada. - Kyra suplicou e eu sorri.

- Eu não vou ficar, relaxe.

Não vou ficar bêbada.

Não vou ficar.

Não vou.

Eu fiquei bêbada

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Eu fiquei bêbada.

- Gente, cadê a tequila? Acabou? - perguntei curiosa. - Acabou porquê? Porque acabou? - fiz bico.

- Querida, acho melhor você parar de beber. - Kyra comentou ao tentar tomar o copo da minha mão e falhando perfeitamente. - Mas que saco, me da a porra desse copo. - mandou autoritária.

- Eu não vou te dar meu copo. - Ressaltei a encarando. - Me deixa aproveitar a minha última noite de solteira.

- Lunna Melchior, eu estou mandando você me entregar a merda do copo. - Kyra disse com a voz rígida e eu pisquei meus olhos.

- Você brigou comigo? - perguntei manhosa. - Não me ama mais? - fiz bico.

- Meu Deus, você vai chorar? - Mylla perguntou cuidadosamente. - Não chora porque se não, eu choro também. - comentou.

- Ela levantou a voz para mim, falou séria e não me ama mais. - disse com a voz embagada e me sentei no chão com tudo. - Porquê ela não me ama mais? O que foi quê eu fiz de errado? - choraminguei.

- Não chora, Lunninha. - Marília falou ao sentar ao meu lado e me abraçando. - Esquece ela, pelo menos eu amo você.

- Ela não me ama, Mah. - Disse desesperada.

- NÃO CHORA! - Mylla gritou e eu pude ver seus olhos marejados. - Se ela não te ama, eu te amo, pelo menos isso. - disse e se juntou no abraço comigo e Marília.

E ali, eu e as duas começamos a chorar desesperamente e pude escutar gargalhadas vindo das outras, menos da Kyra.

- Meu Jesus, onde que eu errei para merecer isso? - Kyra ressaltou ao negar com a cabeça.

- Mio Dio, vamos entregar a noiva com uma ressaca enorme. - Ana Luísa disse entre a risada.

- Gente, como a Lunna vai casar amanhã bêbada dessa forma? - Tata questionou curiosa.

Uma coisa era certa: Eu amanheceria com uma ressaca enorme.

Uma coisa era certa: Eu amanheceria com uma ressaca enorme

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E restam 3 capítulos...👀

CANTADAS ― PEDRO GUILHERME Onde histórias criam vida. Descubra agora