UM SEMANA DEPOIS.
- Eles vão adorar você. - Pedro comentou sorridente.
- É impossível não me adorarem. - Lunna se gabou e Pedro sorriu. - Eu sou uma deusa a ser idolatrada.
- E se fosse uma religião, eu seguiria você. - Pedro confessou e puxou a mesma pela cintura, juntando seus corpos. - Seria o discípulo mais feliz do mundo. - disse.
- Eu posso ser a sua Deusa, se assim me permitir. - Lunna sussurrou e mordeu seu lábio inferior.
- Pensei que você já fosse minha. - Pedro disse a encarando.
- Sem aliança no dedo, sem dono. - Lunna respondeu e ele riu.
- Isso vai ser resolvido em breve. - Pedro garantiu e ela franziu a testa confusa.
- O quê você quis dizer com isso? - Lunna questionou e ele deu de ombros. - Quando vai me permitir mandar em você? - brincou.
- Pensei que você já soubesse que eu permito tudo que venha de você. - Pedro sussurrou e intercalou seu olhar para os lábios da jornalista.
- Então porque não se permiti ir para um cabaré comigo? - Lunna questionou ao fazer bico, o quê fez o atacante rolar os olhos.
- Lá vem você de novo com isso. - Pedro falou ao negar com a cabeça. - vamos cuidar que eu não quero me atrasar
- chamou ao tirar suas mãos da cintura dela e se afastando, causando a gargalhada da jornalista.Lunna negou com a cabeça e observou o atacante abrindo a porta do carro e entrando no veículo. Melchior soltou uma gargalhada, abriu a porta e entrou no carro, encontrando com o atacante colocando o cinto de segurança.
- Não entendo essa raiva toda. - Lunna comentou, puxou seu cinto de segurança e o colocou. - porque da raiva por um pobre cabaré? - questionou curiosa.
- Não é raiva. - Pedro disse e a olhou.
- Então é inveja. - Lunna deu de ombros e Pedro negou com a cabeça. - Poxa, o quê custa aceitar ir pelo menos uma noite no cabaré? - fez bico.
- Que fetiche todo é esse pra ir em um cabaré? - Pedro questionou curioso. - Já foi alguma vez?
- Nunca, por isso essa curiosidade. - Lunna sorriu e Pedro negou com a cabeça. - Já dizia algum filósofo por ai " É melhor se arrepender do que passar vontade".
- Olha, dessa vez eu vou preferir passar vontade. - Pedro comentou e Lunna gargalhou.
- Eu ainda vou te fazer mudar de ideia, Guilherme. - Ela avisou e ele riu.
- Vai morrer tentando, meu amor. - Pedro falou ao se virar para ela e tocar em seu rosto.
- Para que eu me apaixono. - Lunna disse.
- Poxa, pensei que você já estava apaixonada. - Pedro negou com a cabeça.
- Perdão, eu sou do mundo. - Lunna disse e ele gargalhou.
- Nem vou te dizer nada. - Pedro falou e ligou o carro, logo deu partida no veículo.
Lunna desviou seu olhar para as ruas movimentadas do Rio de Janeiro e não deixou de sorrir.
Nem em seus melhores sonhos, Lunna poderia imaginar que estaria sentada ao lado de Pedro Guilherme e indo para a casa de um dos jogadores do seu time de coração.
Se tudo aquilo fosse um sonho, Melchior não queria acordar nunca.
A jornalista piscou seus olhos ao sentir a mão do jogador apertando sua coxa e deixando algumas carícias na mesma, fazendo-a morder seu labio inferior, logo colocando sua mão sobre a dele.
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CANTADAS ― PEDRO GUILHERME
FanfictionPedro Guilherme pregava tudo que achava correto seguindo as leis de Deus. Gostava de sempre andar na linha e tinha Deus sempre vivo em seu coração, mas o que aconteceria quando resolvesse responder uma cantada que fugia totalmente da sua zona de con...