6.8

2.6K 230 149
                                    

DIAS DEPOIS!!

Lunna estava finalmente em casa... não na sua, mas na do seu noivo. Ela optou por ficar na casa de Guilherme enquanto se recuperava e por outro motivo.

- Ok, mas ainda não entendo porque você mudou de ideia e quis ficar aqui em casa e não na sua. - Pedro comentou e ajeitou os travesseiros atrás de sua noiva. - Mas, eu não estou reclamando, que fique claro. - se justificou rapidamente e sua noiva riu.

- Sim Guilherme, com quê cara eu iria explicar para meus pais o porque de ter um tubo de pole dance na minha casa? - Lunna indagou e o jogador soltou uma gargalhada. - Não estou vendo nada engraçado, Guilherme. - resmungou.

- Seus pais não sabem o quanto você é desviada, Melchior? - Pedro provocou e a mesma rolou os olhos. - Eu imaginei mesmo que você escondia sua safadeza nessa sua cara de santinha. - brincou.

- E você que esconde a sua na palavra do senhor. - Lunna rebateu e Pedro negou com a cabeça rapidamente. - Quem peca mais, Guilherme?

- Você não sabe brincar. - Pedro resmungou.

- ah meu amor, o quê eu mais sei é brincar e nesse seu joguinho, eu ganho de lavada. - Lunna disse e Pedro riu, logo se deitou ao lado de sua noiva.

Pedro ficou em silêncio apenas aproveitando a companhia da sua noiva. Ele estava com saudades de tê-la ali, de finalmente ficar ao lado dela em todos os momentos, digamos que a última vez que Melchior estava na casa do Pedro, não acabou bem.

- Você finalmente aprendeu a tocar? - Lunna questionou curiosa e apontou para o teclado em cima da mesa.

- Última vez que toquei foi no dia do seu acidente. - Pedro sussurrou e Lunna acentiu com a cabeça. - Eu fiquei com tanto medo de te perder. - murmurou.

Lunna sorriu e em seguida desviou sua cabeça para o lado e olhou nos olhos do seu noivo, e logo viu ele sorrindo.

- Fala sério, você se gamou na piauiense aqui né? - Lunna se gabou. - Eu sei, nós somos os melhores mesmo.

- Calma ai, você é piauiense? - Pedro disse surpreso.

- Meu Deus, eu morria e você não descobria de onde eu era. - Lunna disse rindo. - Ainda bem que você não é detetive porque se não, morreria de fome.

- Melchior, poderia parar de me esculachar? - Pedro pediu e Lunna deu de ombros.

- Okay, não ta mais aqui quem falou. - Lunna jogou as mãos no ar. - mas você é péssimo mesmo.

- Lunna! - Ele indagou e a mesma gargalhou alto.

- Ai. - Lunna fez careta.

Pedro rapidamente se sentou na cama e observou sua noiva com os olhos fechados e com sua mão um pouco acima do local que ficava a cirurgia.

- Amor, você sabe que não pode ficar demandando esforço porque vai acabar quebrando os pontos. - Pedro disse e a mesma suspirou. - Meu Deus, parece que eu estou cuidando de uma criança de três anos. - negou com a cabeça.

- É que eu me esqueço que não posso rir muito. - Lunna comentou manhosa. - Você não imagina o quanto é ruim ficar sem rir. - fez bico.

- Quando as cicatrizes estiverem cicatrizadas, você poderá rir normalmente, mas nesse momento faz um esforço e tenta controlar a risada, meu bem. - Pedro pediu e acariciou o rosto de sua noiva. - Não quero que você volte para o hospital, isso não.

Lunna sorriu e abriu seus olhos rapidamente, encontrando com o olhar de Guilherme sobre ela.

- Obrigada por se preocupar comigo. - Lunna agradeceu sincera.

CANTADAS ― PEDRO GUILHERME Onde histórias criam vida. Descubra agora