Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.Depois do que aconteceu, a Lua simplesmente mudou, mudou completamente. Foi embora, e junto com ela levou minha paz, não consegui gravar a música, meti o pé pra casa junto com o Léo, e quando cheguei a Lua não tava em casa. Liguei pra ela várias vezes, mas ela não atendia. Entrei pra mandar um mensagem e vi que ela estava digitando.
Lu ❤️
online.Oi.
Vou dormir aqui na Andreza.
Amanhã tô em casa.
Boa noite, beijo.Tá tudo bem, Lua?
Quer conversar?Tá tudo bem sim, fica tranquilo.
Tá bom, cê que sabe.
Qualquer coisa se quiser conversar, tu já sabe.
Boa noite aí, beijo.
Te amo.Também amo você.
— Merda! — jogo o celular no sofá, fecho os olhos descansando a cabeça no sofá.
— Vai, pode falar. — o Léo fala vindo do corredor, e se jogou do meu lado no sofá. — Fala meu pretinho, conta pra mim. — ele fala cheio de graça e eu solto uma risada desanimada.
— Pô, quase beijei a Lua. — conto e ele arregalou os olhos, sentando no sofá.
— Caô?
— Caô nada cara, eu tava assinando aquelas paradas que o Adriano me deu, um caiu, e ela abaixou pra pegar, na hora que eu abaixei também, a gente ficou coladão, muito próximo mesmo, tava quase beijando ela, mas me deu um choque de realidade, me afastei tentando disfarçar.
— E ela?
— Ficou toda esquisita mano, meteu o pé e tudo, nem pra casa a Lua vai vim. Caralho que vacilo meu, cara.
— Cara, uma hora ia rolar isso.
— Cara, você entrou na minha mente legam com isso de eu ser afim dela, de ter ocultado esse sentimento e os caralho.
— Entrei na tua mente não, só explanei o que tu já sabia e fingia não saber.
— Léo, isso não pode se estender cara. Imagina o clima? Tá maluco.
— Mano, cês tem que conversar. Eu acredito muito que a Lua também sente essa mesma parada que tu, e também fez a mesma coisa que tu fez, ocultou o sentimento.
— Não viaja, mano.
— Ela não ia ficar mexida atoa, rapá. Se liga, Lennon.
Respiro fundo e deito no sofá.
— Que merda, cara. — olho pra ele que ri.
— A amizade não teve mais pra onde crescer, Lennin. — ele fala dando os ombros. — Não teve pra onde crescer e virou amor.
— Caralho, como eu dei esse mole? Puta que pariu, viado.
— Não tem essa Lennon, quando tem que acontecer, acontece.
Se eu falar que consegui dormir, é caô.
Não preguei os olhos cinco minutos essa noite, minha mente tava a milhão. Quando amanheceu, levantei, tomei um banho e fiquei enrolando no quarto até ouvir vozes na casa.Cheguei na sala, e vi a Lua e o Léo sentados tomando café. Me aproximei deles, e ela me olhou na hora, ficou uns segundos me encarando antes de dá um sorrisinho sem graça, chatão.
— Bom dia. — falo fazendo um toque com o Léo, e depois beijo a cabeça dela sentando ali com eles.
— Bom dia. — os dois responderam juntos. — Bora puxar uma praia? — o Léo pergunta.
— Hoje não dá pra mim, Léo. Tô toda enrolada hoje, tenho que ir resolver uns negócios, e depois ir correndo pra faculdade.
— Se quiser, eu te levo. — falo e ela me olha pela segunda vez, nesse meio tempo.
— Não, não precisa, vai com o Léo pra praia. — ela desvia o olhar pegando o pão de queijo. — Mas obrigada. — ela fala sem nem me olhar.
Fiquei olhando pra ela, ela percebeu e devolveu o olhar. Ficamos nos encarando por uns segundos, mas ela levantou da mesa avisando que já estava indo, pegou a bolsa no sofá, e saiu dando tchau.
— Caralho, que clima bom hein? — o Léo ironiza.
— Não enche, Léo. — falo e ele dá risada.
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MARATONA 2/5.
Só vale comentários SOBRE A HISTÓRIA.
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Amizade e amor | L7NNON.
Fiksi Penggemarquando a amizade não tem mais para onde crescer, ela vira amor.