capítulo 08

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Capítulo por LUANA.
📍 RIO DE JANEIRO — RJ.

Assim que sai do auditório, eu peguei meu celular, meu coração acelerou quando eu vi diversas ligações do Lennon e do Léo. Liguei de volta pro Lennon e nada dele atender, liguei pro Léo umas duas vezes e ela só atendeu na terceira.

— Oi oi, o que aconteceu? Eu vi aqui várias ligações de vocês. Tá tudo bem?

— Lua, calma. — ele fala me deixando mais nervosa. — O Careca passou mal, estavamos aqui no hospital com ele.

— Meu Deus, eu tô indo pra aí. — desliguei e já entrei no aplicativo chamando um carro e graças a Deus não demorou.

Cheguei no hospital, indo direto na recepção pra saber de alguma coisa mais só me liberam pra ir para a sala de espera onde recebíamos as informações dos médicos. Cheguei lá e vi a tia Silvana, a Marlene, o Léo e o Lennon.

— Oi. — falo parando do lado da Marlene, e me abaixei abraçando ela, que começou a chorar. — Calma vó, não chora. — peço apertando o abraço.

Olhei pro Lennon e vi ele secando o rosto. Fiquei abraçada com ela até ela se acalmar, mas estava difícil, uma enfermeira chamou ela para ser medicada e depois de muita luta, a tia conseguiu convencer ela de ir.

— Eu vou lá com ela, fica aqui com ele. — a tia Silvana fala apontando pro Lennon.

— Pode ir tranquila. — aviso.

Ela saiu, o celular do Léo tocou e ele saiu avisando que já voltava. Fui até o Lennon e sentei do lado dele, entrelaçando nossas mãos. Fui um carinho no rosto dele com a mão livre, e ele me olhou, os olhos vermelhos, molhados, e em pequenos segundos começaram a marejar.

— Ei, já deu tudo certo. Ele é forte. — ele abaixa a cabeça e respira fundo. — Não precisa se fazer de forte o tempo todo, eu sei que você tá segurando a barra de todo mundo, e eu tô aqui pra segurar a sua, junto com você, igual sempre foi. — seguro o queixo dele fazendo ele me olhar. — Tá?

Ele assente, e as lágrimas caíram pelo rosto dele. Ele me abraçou escondendo o rosto no vão do meu pescoço, senti um nó se formar na minha garganta e não consegui segurar e acabei chorando junto com ele.

— Foi horrível, ele tava lá em casa, do nada ele começou a passar mal. — faço um carinho na nuca dele e ele respira fundo.

— Tenta não pensar nisso, eu sei que é difícil, mas tenta não pensar nisso. — ele afasta o abraço e me olha.

— Pior que esperar, é não poder fazer nada.

— Mas a gente pode fazer, a gente pode orar. — ele sorrir e encosta a cabeça na parede. — Quer orar, preto? — ele assente.

Depois de quase uma hora de espera, o médico liberou a gente para ver o Zeca

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Depois de quase uma hora de espera, o médico liberou a gente para ver o Zeca.

— Fala família, foi mal pelo susto. — ele fala assim que a gente entra no quarto.

— Cê tá bem, vô? — pergunto e ele assente.

— Pronto pra outra.

— Nem brinca com isso, cara. — o Lennon fala e o Careca segura a mão dele.

— Para de palhaçada Zeca, para de falar besteira. — a Marlene briga com ele.

— Foi um susto grande, o médico passou uns exames, amanhã mesmo a gente vai fazer isso. — a tia Silvana fala e ele reclama fazendo careta.

— Assustou geral, hein Careca. — o Léo fala e ele assente.

— Só pra saber se eles me amam tanto assim.

Depois de um tempo, o médico passou assinando a alta dele, e o Lennon foi deixar eles em casa, e depois fomos pra nossa.

— Que dia, puta que pariu. — ele se joga no sofá e leva a mão no rosto.

Vou até ele e boto uma almofada nas pernas dele, deitando ali.

— Desculpa não ter atendido as ligações, eu só vi depois que sai do auditório. — falo e ele me olha.

— Relaxa, não se preocupa com isso não. — ele começa um cafuné no meu cabelo, e eu fecho os olhos.

— Hoje tivemos aula prática, entrevistamos algumas pessoas, foi maneiro. — conto e ele solta uma risadinha.

— Tu vai ser uma jornalista braba demais, eu tenho certeza.

— Vai ter um trabalho lá na faculdade, a professora vai levar alguém pra ser nosso entrevistado, e vai poder ir gente de fora pra assistir. — olho pra ele que estava me olhando. — Quer ir?

— Claro pô, só me avisa o dia.

— Você sempre me apoiando em tudo.

— Nada diferente de você. — ele sorrir, e foca em enrolar uma mexa do meu cabelo no dedo dele. — Tu sempre me apoiou nas paradas que eu quis meter a cara.

— É porque eu confio em você, eu sei que você é capaz. Isso tudo o que você tá vivendo hoje, é o fruto de todo o seu esforço e dedicação.

— E também é o fruto do teu apoio. — ele faz um carinho no meu rosto. — Tudo o que eu tenho hoje, não é MEU, é NOSSO, porque tu te um parcela de culpa gigante nisso tudo. Naquela época ter o teu apoio e ver que você acreditava em mim, era o que me motivava quando eu tava desanimadão, aí às vezes eu me pegava pensando, e começava a conversar com Deus, pedindo ele pra me direcionar, pedindo ajuda, pedindo pra ele me ajudar dar certo, e graças a Deus, deu.

— Eu tenho muito orgulho de você, e nem é por você ser quem você é hoje pro mundo lá fora. Eu tenho orgulho do homem que você se tornou. — ele sorrir e abre os braços.

— Vem cá, me dá um abraço. — levanto e abraço ele.

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