capítulo 28

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Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...

— Relaxa Tins, não era pra ser. — o Léo fala e eu dou risada.

— Papo reto, vai chegar a varoa certa.

— Mano, geral já se ferrou. Não ver eu. — falo e eles dão risada concordando.

— A gente avisou que ela não valia nada, tu insistiu, pagou pra ver. — o Léo fala e os moleques concordam.

— Duvidei, fui de peito aberto e bati de cara. — falei rindo e eles deram risada concordando.

— Mas tinha um propósito pô, ver agora.

— Papo reto, não deu certo com ninguém porque tinha a Lua, tinha que dar certo com a Lua.

— E deu. — respondi rindo, ao lembrar da minha mulher.

— Ahhhhhhh. — o Martins fala. — O homem apaixonado é resumido em sorrisos bobos.

— Papo reto, esse moleque só vive rindo pro celular, ou é celular no ouvido e sorriso bobo no rosto. — o Léo fala cheio de graça.

— E fora quando ele fica vidradão olhando pra Lua, maior sorrisão no rosto.

— Ih qual foi? Isso é ciúmes? — pergunto e eles dão risada assentindo. — Ih, olha o papo desses caras, mané.

— Tu pergunta e não quer a resposta? — o Léo pergunta de braços cruzados.

— Aí, vocês brincam muito cara.

— Tá achando que a gente não percebeu que fomos pra escanteio? — o Martins fala, mas agora ele já tava mais sério.

— Se for parar pra pensar, é verdade mesmo. — o Caio fala sério também.

— Mas tá suave, nós entende.

— É pô, começou a namorar é certo esquecer a tropa.

— Coé, gente. — o Léo fala meio que querendo cortar o assunto e eles dão o ombro.

— Pô, não mudei com vocês não. — falo e eles me olham. — Eu só tô com a agenda muito cheia, então quando tem a folga, eu tô em casa, quero ficar em casa, mas eu tô sempre chamando vocês pra alguma coisa, nós tá sempre junto pô. — eles continuam quietos só focados no que eu tava falando. — Mas agora tem a Lua também, e a minha relação com ela não é mais só de amizade, antes saía geral junto e tal, a gente mantém isso, mas agora eu tenho que dar uma atenção exclusiva pra ela. Deu pra entender? — pergunto e eles continuam em silêncio. — Mas me fala, qual foi, o que eu fiz que passou essa imagem pra vocês?

Fico esperando resposta deles, mas eles logo caíram na risada, e eu já peguei a visão.

— Nós tá brincando, mané. — o Martins fala rindo demais.

— Bonitinho, ele preocupadinho. — o Léo faz graça e eu ri negando.

— Nós tá zoando contigo, irmão. Tá maluco, rapá.

— Vocês marolam demais, cara.

Fiquei de bobeira ali com eles e me peguei pensando que,  esses moleques são meus irmãos de verdade mesmo. Irmãos que a vida me deu, e eu tenho certeza que vou levar pro resto dela. Os caras são muito fechamento comigo, independente do que é ou do que for, eles sempre estão ali juntos, sempre estão ajudando, apoiando, incentivando, dando várias moral, e no mundo de hoje, ter alguém assim do lado, é uma parada muito valiosa. E se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida, foi dar valor às pessoas que eu tenho comigo.

E com eles não seria e não é, diferente. Esses estão comigo, são meus e eu não abro mão, nunca.

 Esses estão comigo, são meus e eu não abro mão, nunca

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