capítulo 26

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Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...

A Lua chegou da faculdade num estresse absurdo, tava quieto na minha porque já tinha me ligado que tinha acontecido alguma coisa.

— Olha a bagunça, eu não vou arrumar isso. Você pode arrumar isso.

— Eu vou arrumar.

— Óbvio que vai, se foi você que fez, você que tem que arrumar.

— Se tu tá querendo discutir, tá perdendo teu tempo, porque eu não vou discutir. — falo e volto a arrumar minha mala.

— Não tô querendo brigar, eu fiquei estressada com essa bagunça toda aí. — ela fala e para perto de mim.

— Lua, não tem motivos pra tu tá nesse nível de estresse, só porque tem roupa em cima da cama, amor, eu tô arrumando minha mala. — falo e ela respira fundo sentando na ponta da cama. — Teu estresse não é esse. — sento do lado dela. — Quer conversar, vida?

— Ah amor, desculpa? Tô tão estressada, final de semestre, uma porção de trabalhos, provas e...

— Tá tranquilo amor, e calma, fica tranquila pô. Não é teu primeiro semestre, tá difícil mas tu é capaz de dar conta, tu sabe que é, eu também sei. Mantém teu foco e fé.

— Você é perfeito. — ela se estica e sela minha boca.

Fiquei ali de chamego com ela, até ela decidir ir tomar banho. Terminei de ajeitar minha mala, e quando ela voltou a gente deitou pra assistir um filme que ela tava perturbando pra ver. Ela ajeitou me braço que tava em cima do travesseiro e deitou ali, me abraçou e puxou o edredom.

A luz já estava apagada, liguei o ar e ela se aconchegou mais.

— Cinco minutos pra tu dormir. — falo e ela ri baixinho.

— Covardia poxa, um chamego bom desses, a luz apagada, o ar ligado... — ela pontua. — Não tem quem resista.

Fiquei fazendo um carinho no cabelo dela enquanto assistia o tal filme, e o silêncio estava instalado no quarto.

— Eu amo, amo muito você. — ela fala do nada levantando o rosto pra me olhar.

— Aí, tu brinca com minha postura cara. Do nada falando essas paradas, sem eu nem esperar. — ela ri e eu selo a boca dela. — Eu também te amo, te amo muito.

A Lua veio comigo até o aeroporto, pra ela poder voltar com o carro

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A Lua veio comigo até o aeroporto, pra ela poder voltar com o carro. Deixei o carro no estacionamento, entreguei a chave e fui atrás dos moleques que já estavam ali.

— Bom dia, minha tropa. — faço um toque com geral e paro ali do lado do Léo.

— Oi gente. — a Lua fala abraçando todo mundo.

— E aí patroa, não vai não? — o João perguntou, e ela choraminga negando.

— Na próxima eu vou, tô em final de semestre na faculdade, aí tô evitando faltar.

— Tá certa, pô. — o Pesca concorda com ela.

Fiz o que tinha que fazer, os trâmites todinhos antes do voo, e depois de uns minutos não demorou pro voo ser chamado.

Os moleques se despediram da Lua e foram pra fila, e eu me aproximei dela.

— Boa viagem amor, se cuida, chegando lá me liga. — ela fala selando minha boca. — Te amo.

— Também te amo, se cuida também, qualquer coisa me liga. — ela assentiu. — E lembra do que eu te falei em relação lá da faculdade, mantém teu foco, não se liga em ninguém que vem pilhando tua mente. Tu tá ligada no teu potencial.

— Tá bom. — ela sorrir e me abraça. — Obrigada, tá?

Capítulo por LUANA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.

Cheguei da faculdade e arrumei uma bolsa na velocidade da luz, chamei um uber e depois de uns minutos cheguei na tia Silvana.

— Ôh de casa, cheguei hein. — falo entrando no apto, e o primeiro que eu vejo é o Lucas. — Oi lindo. — ele vem até mim e me abraça.

— E aí, como cê tá? Vai ficar aqui por hoje?

— O final de semana todo, seu irmão viajou. — falo e ele sorrir assentindo.

— Cadê a Maria?

— Na casa da minha tia, daqui a pouco ela tá chegando por aí.

— Pensei que tava ficando doida quando ouvi a voz da minha gatinha. — a tia Silvana fala saindo do corredor e aparece ali na sala.

— Vim ficar aqui, eu morro de medo de ficar sozinha, cês sabem.

Ela ri e eu vou até meu antigo quarto, colocando minha coisas e voltei encontrando ela na cozinha.

— Vou fazer empadão.

— Aí que delícia, vou te ajudar. — lavo minhas mãos e começou a picar as coisas do molho.

— E como que tá as coisas? — ela pergunta. — Você, o Lennon...

— Tudo bem tia, graças a Deus. A gente se dar super bem, ajuda um ao outro, a gente se entende bem demais.

— Torço muito e apoio muito vocês dois, é visível o bem que vocês fazem um ao outro.

Ela sorriu e meu celular tocou. Peguei vendo que era o Lennon ligando em chamada de vídeo. Limpei a mão, e atendi.

— Oi amor. — ele fala assim que eu atendo. — Cheguei por agora, só tomei um banho antes de te ligar.

— Oi preto. — ajeitei o celular encostado num pote e voltei a picar as coisas. — Eu também cheguei agora pouco aqui na sua mãe.

— Oi mãe, benção. — ele fala mais alto e a tia veio pro meu lado.

— Oi meu amor, Deus te abençoe. — mandou beijo e ele fez o mesmo, ela saiu voltando a fazer a massa do empadão.

— Tão fazendo o que aí? — ele pergunta.

— A tia vai vai fazer empadão. — respondo.

— Guarda pra mim, namoral mesmo. — ele fala e a tia Silvana ri.

— Muito passa fome. — falo e ele dá risada.

Ficamos conversando ali por um bom tempo, até ele avisar que ia sair pra comer alguma coisa com os meninos antes do show.

— Tá bom então amor, depois a gente se fala. — falo, ele concorda levandando da cama.

— Beijo vida. Qualquer coisa me liga, tá? Te amo.

— Beijo amor, também te amo. — mandei beijo e ele mandou de volta antes de desligar.

A tia Silvana soltou uma risadinha chamando minha atenção pra ela.

— Tão lindinhos vocês dois. — ela fala mexendo o molho que já tava no fogo.

 — ela fala mexendo o molho que já tava no fogo

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MARATONA 3/3.
Só vale comentários SOBRE A HISTÓRIA.

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