Capítulo por LUANA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...O clima aqui em casa tava melhor, mas não o mesmo. E com certeza não estava igual antes, porque nós dois sempre tivemos liberdade pra falar sobre qualquer coisa um com o outro, mas EU não estava conseguindo falar pra ele o que eu queria contar, explicar os meus sentimentos, explicar o que eu estou sentindo, e conhecendo ele como eu conheço, ele também tinha algo o incomodando, mas ele não conseguia falar também.
No início da semana, chegou o convite de casamento do Pejota, e ele chamou a gente pra ser uns dos padrinhos.
— Ele quer uma parada diferente, vai ter a valsa dos padrinho. — o Léo explica. — Ele jogou no grupo os casais de padrinhos e os dias das aulas.
— Tu tá fazendo par com quem? — o Lennon pergunta da cozinha.
— Uma prima dele.
— Mas cara, tem que ver pra quais dias e horários essas aulas estão marcadas.
— Verdade.
— Fala com ele e pergunta, se não for acessível pra vocês, tenta trocar.
— É, porque eu tenho a faculdade, né? — eles concordam.
— Vou ligar pra ele aqui. — o Lennon fala sentando ali com a gente na mesa, ele mexeu no celular, ligou e logo o Pejota atendeu. — Visão homem.
— Fala irmão.
— Aí, tô querendo saber quando que é o meu ensaio com a Lua. Qual dia que é?
A mulher dele falou alguma coisa.
— Irmão, tá pra sexta.
— Ih cara, sexta eu tenho show em São Paulo.
— E na quinta? — a mulher dele pergunta.
— Quinta eu tenho que apresentar trabalho na faculdade. — falo.
— E na quarta não tem como porque já é dia do Léo com a minha prima. — o Pejota fala. — E hoje, amor? Tem como eles irem hoje, não?
— Dá, é só avisar o Pierry.
— Pra mim é suave hoje. — o Lennon fala. — E pra tu? — ele pergunta me olhando.
— Hoje dá. — afirmo.
Ele ficou falando com o Pejota por uns minutos, e nessa conversa deles, a mulher do Pejota já passou o horário, e eu fui tomar um banho pra me arrumar.
Estavamos indo pro local onde ia ser a aula, o Lennon parou em um sinal e um garotinho chegou na janela perguntando se ele queria comprar a bala. E foi muito fofo quando o menino olhou e reconheceu o Lennon. Eles ficaram conversando um pouquinho já que o sinal daqui era papo de quase dois minutos, o Lennon deu um dinheiro pra ele, mas não quis a bala, peguei meu celular pra responder algumas mensagens.
— Então pega pra sua namorada. — o pequeno fala e eu olho pra eles na hora, o Lennon me olhou e riu.
— Ela não é minha namorada, não. E pode ficar com a bala cara, guarda esse dinheiro e vende as balas pra você ter mais dinheiro. Valeu? — o menino assentiu sorrindo, e eles fizeram um toque na hora que o sinal abriu. — Bom trabalho aí, menorzinho.
— Tchau, valeu. — ele grita e o Lennon buzina pra ele, e acelerou.
— Vou precisar de você pra fazer uma voz pra mim. — o Lennon fala chamando minha atenção. — É de uma música nova, aí eu quero colocar de início, tipo uma mina mandando áudio. Cê pode fazer?
— Claro. — concordei. — Depois a gente vê direitinho o que tu quer que eu fale, e pra quando tu quer.
— Não é pra agora não, é um love song que eu tinha escrito, aí o Léo fez um beat, nisso ele e eu encaixamos a letra no beat. — ele explica e eu concordo.
Ele não falou mais nada, e eu também não falei. Foquei em olhar a rua, mas senti o olhar dele em mim, tentei não ligar mas não consegui. Olhei pra ele que me olhou por um tempo, mas desviou olhando pra pista.
— Que foi, hein? — pergunto e ele balança a cabeça negando.
— Nada não, doideira da minha mente. — ele solta um sorrisinho sem nem me olhar.
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MARATONA 4/5.
Só vale comentários SOBRE A HISTÓRIA.
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Amizade e amor | L7NNON.
Fanfictionquando a amizade não tem mais para onde crescer, ela vira amor.