Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...— A boa de hoje, é só o Parque Bar. — o Caio fala se jogando no sofá.
— Sim, eu super apoio. — a Lua fala sentando do meu lado com um balde de pipoca.
— Vocês que sabem. — o Léo fala dando o ombro.
— E aí, partiu? — o Caio pergunta me olhando.
— Namoral, tô cansadão mané. Hoje eu nem tô no clima. — falo pegando uma almofada e deitando nas pernas da Lua.
— Lua, tua missão aí. — o Martins fala e ela dá risada.
— Preto. — ela me chama fazendo um cafuné, e eu olho pra ela. — Vamos, por favor.
— Pô, tô cansado Lua. Deixa pra próxima, vão vocês.
— Por favor, Lenninho. — ela fala choramingando, e os moleques dando risada. — Olha, a gente vai e quando tu quiser vir embora, a gente vem.
— Vai se arrumar, vai Lua. — falo levantando das pernas dela, que levantou passando pelos meninos fazendo um toque com eles antes de ir pro quarto.
— Tá lotado, né? — Martins fala olhando tudo em volta e eu concordo.
— Eu gosto assim. — o Caio fala fazendo uma dancinha em cima do funk que estava tocando.
— Aí, o homem tá na casa. — alguém fala isso no microfone, e logo freio da blazer começou a tocar.
— Ih, já te descobriram. — a Lua fala chegando ali junto com o Léo que colocou dois baldes na mesa.
Fiquei ali de boa com eles, e às vezes vinha uma pessoa ou outra tirar foto, uma ou outra só falar mesmo, e até o Custódio, a gente encontrou aqui.
Depois do funk, começou a tocar uns pagodes ao vivo, tava maneirinho, bom de curtir. Depois de uns quarenta minutos que acabou o show dos caras, e voltaram aos funks. Os moleques já fizeram a rodinha e não deu em outra.
Capítulo por LUANA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.Não aguentei mas dançar com os meninos, me afastei da rodinha pegando uma garrafinha de água e dei um gole.
Quando fui dar outro, senti alguém pegando em mim, puxei meu braço e olhei pro cara que tinha um sorriso nojento no rosto.
— Tá maluco?
— Por você, tô te vendo desde cedo, e tô te querendo.
— Ah cara, pelo amor de Deus. — dou um passo pra sair dali, e ele segura na minha cintura.
— Que isso gatinha, pra quê a pressa? — ele aperta minha cintura e eu tento me soltar dele.
— ME SOLTA. — tento empurrar ele, mas não consigo. — SAI DAQUI. — falo empurrando o rosto dele quando ele tentou me beijar.
No mesmo segundo eu já não senti as mãos dele em mim, e só vi o Lennon acertando um soco nele, que caiu e ele foi pra cima. Tentei ir separar mas senti alguém me segurando, olhei pra trás e vi o Caio.
O Léo e o Martins conseguiram separar e foram levando o Lennon, o Caio pegou na minha mão e foi seguindo eles. Chegamos no estacionamento, e os meninos estavam falando alguma coisa com o Lennon que estava furioso. Parei perto dele, e ele me olhou na hora, não sabia o que falar, ele desviou o olhar de mim e foi em direção ao carro abrindo a porta.
— Não precisava fazer isso. Não precisava arrumar briga. — falo mas me arrependo na hora que ele me olhou.
— Não precisava?
— Eu acho que você agiu no impulso, cê bateu no cara. Não precisava bater nele, você não é ass...
— NÃO PRECISAVA BATER NELE? O CARA TE AGARRANDO E NÃO PRECISAVA EU IR PRA CIMA DELE? — ele fala alto me olhando. — TÁ COM PENA, FICOU PREOCUPADA? VAI LÁ ATRÁS DELE. — ele aponta pra direção do portão do estacionamento.
Senti meu rosto esquentar, e meus olhos começaram a lacrimejar, eu não suporto que gritem comigo, odeio de verdade, e não suporto brigas.
Ele soltou a respiração pesada, olhou pro outro lado e entrou no carro.
— Vem Lua. — o Léo me chamou.
Entrei no carro, na parte de trás junto com o Léo e o Caio. Durante o caminho até em casa geral foi em silêncio, virei pra janela e me permiti chorar.
— Chora não. — o Léo fala baixo e me abraça.
Olhei pra ele, e senti outro olhar em mim. Olhei pra frente, e vi o Lennon olhando pelo retrovisor interno.
Virei de volta pra janela, e fiquei na minha até chegar em casa. Quando chegou no estacionamento, desci do carro e já fui direto pro elevador nem esperei ninguém.
Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.Peguei meu celular, meu casaco, e a jaqueta da Lua, e desci do carro sem nem falar nada, tranquei o carro e fui chamar o elevador.
Não demorou muito e as portas abriram, entrei junto dos moleques que também não estavam falando nada, tudo no silêncio.
Respirei fundoe fechei os olhos encostando na parede do elevador.
— Tu tá ligado que tu tá errado, né? — o Léo fala chamando atenção de geral. — Tu é meu amigo, eu entendi que tu ficou nervoso, mas tu não tinha que ter gritado com a mina.
— Coé Léo, deixa isso pra depois. — o Caio fala tentando cortar o assunto.
— Não pô, não tem essa de depois. Ele sabe que errou, ele mas do que ninguém sabe que a Lua odeia que gritem com ela, sabe que ela odeia briga, ele sabe muito bem.
— Eu tô ligado, Léo.
— Eu sei que tá, e vou falar uma parada pra você, não gostei do que tu fez com a Lua. — assenti e desviei o olhar dele. — Tu é meu irmão, tenho você como irmão, e com a Lua não é diferente, então eu não gostei.
O elevador abriu e geral saiu, todo mundo quieto de novo, entramos em silêncio, geral foi pro meu quarto e no corredor a gente já viu o colchão de casal escorado na parede.
Normalmente a Lua deixava eles dormirem no quarto dela, e dormia no meu. Depois que todo mundo tomou banho, geral se ajeitou pra dormir, mas diferente deles eu não tava com nenhum sono.
Levantei, fui na cozinha beber água mas antes de chegar lá eu vi a Lua na sacada, respirei fundo e fui até lá. Sentei do lado dela, e quando ela virou vendo que era eu ali, ela voltou a olhar pra praia.
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Amizade e amor | L7NNON.
Fanfictionquando a amizade não tem mais para onde crescer, ela vira amor.