capítulo 19

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Capítulo por LUANA.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.
UNS DIAS DEPOIS...

— Eu não consigo olhar na cara dele, e fingir que não tem anda me incomodando, e não consigo não pensar em tudo o que eu penso durante o dia todo.

O clima tava péssimo aqui em casa.

— Mais um ponto pra você chegar e conversar com ele. Mas você é cabeça dura.

— Eu percebo que ele também tá incomodado com alguma coisa, mas ele não fala nada.

— Igual você, você fica nessa com medo de falar o que tu tá sentindo e não ser recíproco e ele deve tá na mesma.

Terminei de ajeitar minha bolsa, vesti uma blusa do Lennon pra não sair só de biquíni, saímos do quarto, e demos de cara com o Custódio cortando o cabelo do Léo, e o Lennon na sacada falando no celular.

— Oi gente. — falo pegando meu celular e um boné do Lennon que tava largado ali no sofá.

— Vai pra praia? — Custódio pergunta e eu assenti. — Convite não rola, né?

— Bora? — pergunto e ele ri negando.

— Cheio de trabalho hoje.

— Deixa pra próxima.

— Só tem o Custódio aqui? — o Léo fala chegando perto de mim e da Andreza.

— Sem ciúmes, meu Léo. — falo e ele ri me abraçando. — Só não chamei porque vocês falaram que ia gravar hoje o dia todo.

— Eu tô ligado, se diverte lá. — sorri e peguei na mão da Andreza puxando ela pra gente poder ir logo. — Beijo gente, tchau.

— Não vai falar com o Lennon? — a Andreza pergunta baixo e eu olho pra ele que tava de costas pra cá.

— Ele tá no celular, deve tá resolvendo alguma coisa.

— Para de inventar coisa, garota. — ela fala soltando minha mão. — Vai falar com o menino.

Respirei fundo revirando os olhos, e fui lá, ele só percebeu que eu estava lá quando eu parei ali do dele que tava encostado no guarda corpo.

— Pera aí Adriano, rapidão. — ele mexe em alguma coisa no celular e volta a me olhar. — Oi. — ele solta um sorrisinho.

— Oi, só vim falar contigo. Tô indo na praia com a Andreza, qualquer coisa pode me ligar.

— Tá bom. Cês vão de uber? — assenti. — Vai de carro cara, pega a chave lá.

— Não precisa, tá de boa. A gente vai em Joatinga, é pertinho.

— Certeza?

— Uhum. — assenti. — Vou lá, tá? Beijo.

— Vai lá, aproveita o dia lá. — ele se aproxima e me abraça rápido.

Capítulo por LENNON

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Capítulo por LENNON.
📍RIO DE JANEIRO — RJ.

Depois que a Lua saiu, eu voltei a falar com o Adriano, resolvi o que tinha que pra resolver. Cortei o cabelo, e fiquei de marola no estúdio com os moleques. E eles entraram emno assunto do clima aqui de casa, geral tava percebendo. Mas eu nem estendi assunto, só falei que era coisa da mente deles, só o Léo que tava ligado no que estava acontecendo.

Depois que o Léo terminou de fazer os beats e eu gravei umas coisas, a gente voltou pra sala e ficamos marolando vendo uns filmes.

— Cheguei. — ouvi a voz da Lua.

Olhei pra trás, vi ela entrando com a Andreza, e as duas cheia de bolsas de mercado. Levantei e fui ajudar junto dos moleques, e deixamos no balcão.

Ajudei elas guardando as coisas, e só tinha besteira. Depois que acabamos as meninas foram tomar banho e eu voltei a ver o filme com os moleques.

As meninas voltaram, e geral se ajeitou ali na sala, o Martins colocou outro filme depois que as meninas reclamaram que não queriam ver o filme que estava passando. A Luana foi pra cozinha, e depois de um tempo voltou da cozinha com a pipoca doce dela e com uma vasilha grande de pipoca pra geral. Ela ao invés de deitar comigo igual sempre fazia, ela se jogou no colchão junto do Léo, deitou a cabeça no colo dele e ficou ali mexendo no celular e comendo pipoca, sem nem focar no filme.

Só nesse simples lance, ela conseguiu alugar metade de um triplex na minha cabeça. Já nem foquei mais no filme e fiquei mexendo no telefone, mas de minuto em minuto eu olhava pra Luana que continuava na mesma.

Levantei, e fui pegar meu matte na cozinha e de lá o Léo pediu mais pipoca, avisei que ia colocar no microondas, mas a Luana falou que ela ia fazer já que a minha sempre dava errado.

Ela chegou ali na cozinha quieta, pegou as paradas e assim que colocou as paradas lá no microondas, ela ficou ali esperando, quietinha na dela e nem um olhar me direcionar, direcionou.

— O que tá rolando? — pergunto quebrando o silêncio e ela me olha na hora.

— Nada, não tá acontecendo nada.

— E eu não te conheço? Tu quer meter esse caô, logo pra mim?

— Eu só não tô nos meus melhores dias.

— Aí, tu me evita? E se é isso mesmo, tu não tá nos seus melhores dias, tem um tempo. — ela nem responde. — Qual foi, Lua? A gente vai ficar nessa mesmo?

Ela ficou me olhando por um tempo, e depois veio até mim, me abraçando forte. Abracei ela de volta e ela encostou a cabeça no meu peito.

— Tu tá ligada que entre a gente nunca rolou nada desse tipo, se alguma parada tá incomodando, a gente fala, senta e conversa.

— Eu sei. — ela responde baixinho.

O microondas apitou, e ela foi pegar a pipoca pra colocar numa vasilha. Voltei pra sala deitando no sofá, e depois que ela chegou ali, ela entregou a pipoca pro Léo. A Andreza tava dormindo já, e o Martins se juntou do lado do Léo pra comer.

A Lua pegou o celular dela e veio pra perto de mim, deitou ali do meu lado entrando debaixo do cobertor que eu estava tapado, deitou a cabeça no meu braço, ela ficou de costas pra TV, meia de bruços, e passou um dos braços me abraçando, abracei ela de volta e beijei a cabeça dela.

— Tudo bem entre a gente? — ela pergunta e eu olho pra ela.

— Claro que tá. — ela sorriu fraco e se aconchegou ali voltando a mexer no celular.

 — ela sorriu fraco e se aconchegou ali voltando a mexer no celular

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MARATONA 3/5.
Só vale comentários SOBRE A HISTÓRIA.

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