Holly & Yew(tradução)

Lullaby / Hope you see me standing on the other side

Aviso de conteúdo:

Não se apegue aos gatinhos. Estou tocando na etiqueta da morte de animais agora porque não quero surpreender ninguém com o que vai acontecer. Eu prometo que não será gráfico. Se você não quiser ler essa parte, pode ler até os três asteriscos (***) e depois resumirei o restante do capítulo nas notas finais.

Eles encontraram uma caixa de gatinhos abandonados no beco da loja da esquina em agosto.

Harry ficou instantaneamente apaixonado. Ele implorou à Sra. Roberts até que ela concordou em fornecer-lhe fórmula em troca de alguma ajuda na loja.

"Eles não têm uma mãe," disse Harry. "Assim como nós."

Tom não pensava em sua mãe há muito tempo. Ela o havia deixado sem nada além de seu nome. Ele se ressentia por ela ter morrido — um ressentimento infantil que ele não conseguia superar.

Harry embalou os gatinhos em seu colo, alimentando-os habilmente com uma mamadeira. A sra. Cole deixava Harry dar mamadeira aos bebês no Wool's, então ele tinha muita experiência. Tom não conseguia entender a mania que Harry tinha de cuidar dos fracos. Isso o irritava, especialmente porque quando Harry tinha algo para mimar e se preocupar, ele mal dava atenção a Tom.

Havia cinco gatinhos. Um preto e branco, dois pretos, um cinza e um branco. Harry esfregou sua bochecha contra seu pelo macio afetuosamente.

Tom fez uma expressão de nojo. Os gatinhos estavam morando na rua. Quem sabe o que eles pegaram? Harry tomaria banho imediatamente assim que chegassem em casa.

"Você quer segurá-los?" Harry perguntou.

Tom torceu o nariz.

"Não, obrigado."

Harry revirou os olhos, mas deixou pra lá.

Eles visitaram os gatinhos várias vezes todos os dias. Harry os adorava como se fossem seus. Ele implorou à Sra. Roberts para deixar os gatinhos ficarem dentro da loja da esquina, mas ela bateu o pé.

"Você acha que a Sra. Cole vai nos deixar ficar com eles no Wool's?" Harry perguntou, acariciando o gatinho preto e branco. Harry beijou a barriga do gatinho, e ele bateu suas garras reflexivamente, fazendo Harry rir. Tom o encarou.

"Ela disse sem mais animais de estimação agora que Billy se foi," disse Tom, não querendo encorajar mais Harry.

Harry deu água aos gatinhos. Eles mamaram em seus dedos.

"Devemos nomeá-los," disse Harry. "Você vai primeiro."

"Eu particularmente não quero nomear nenhum gatinho sujo de rua," Tom bufou.

Harry revirou os olhos novamente.

“Ok, eu vou primeiro. A gatinha preta de olhos verdes pode ser… Emi, em homenagem a Emiliani de Veneza, a padroeira dos órfãos.”

“Aquele preto e branco com olhos azuis pode ser Lúcifer. Depois do Diabo" disse Tom.

Harry deu a ele um olhar desapontado, que era totalmente desnecessário. Tom estava ajudando.

“O gatinho cinza pode ser Mercúrio, em homenagem ao Deus Romano dos mensageiros e rapidez.”

“Aquela negra de olhos azuis pode ser Eris, deusa grega da contenda e discórdia.”

Harry deu a Tom outro olhar. Tom ignorou.

"Este gatinho branco pode ser... hmm... Branca de Neve," disse Harry.

“Isso é tão criativo,” Tom brincou. “Diga-me, querido, como diabos você inventou isso?”

"Fique quieto," disse Harry com um beicinho.