Eles terminaram o dia com sorvete. Eles dividiram entre eles um enorme sundae de baunilha e pistache com pedaços de baklava e garoa de mel e pistache esmagado polvilhado por cima. Foi a melhor coisa que Tom já comeu, sem contar a laranja com chocolate Terry's do primeiro Natal que passaram juntos. Mas parte de sua parcialidade era a nostalgia.
Todas as suas compras estavam seguras em seus baús. Harry comprou um pouco de lã para tricotar e eles acabaram comprando sapatos novos.
“Temos algum dinheiro sobrando?” Harry perguntou curioso.
"Cerca de 15 ou mais galeões no total," disse Tom, juntando o dinheiro dele e o de Harry para o cálculo. "Vamos guardá-los. Quem sabe quando poderemos precisar durante o ano letivo?"
O fundo escolar atribuiu-lhes 200 galeões para o primeiro ano e 100 galeões para cada ano subsequente. Provavelmente porque havia alguns suprimentos que eles teriam que comprar no primeiro ano que durariam todos os sete anos, como o baú, a varinha e os frascos de cristal.
“Você acha que esbanjamos em nossas roupas?” Harry perguntou, parecendo culpado.
"Você ouviu o que a Srta. Prince nos aconselhou antes. Nossas roupas são simples e bem ajustadas," Tom apontou com um encolher de ombros. "E não é como se tivéssemos que comprá-los todos os anos. Com os pingentes crescentes, eles podem durar até o nosso segundo ano."
Harry assentiu.
"Gosto mais das nossas roupas novas," confessou segundos depois. "Além das nossas varinhas."
"Eu também," disse Tom.
"Eu nunca tive tantas coisas antes," disse Harry. "É meio opressor."
Tom adorou. Seus instintos mágicos estavam se regozijando, a satisfação sangrando em seu bom humor.
"Você acha que o mundo mágico tem canais de rádio? E bibliotecas? E jornais?" Harry se perguntou.
"Não tenho certeza se o mundo mágico ainda tem rádios. E não vi nenhuma biblioteca no Beco Diagonal, embora seja possível que estejam em outro lugar. Se houver um jornal popular, pode ser uma boa ideia assiná-lo," disse Tom. "Podemos aprender sobre o mundo mágico muito mais rápido então."
"Há tanto para aprender," Harry concordou. "Sinto como se tivesse um choque cultural."
Harry parou, empalidecendo.
"O que está errado?" Tom perguntou.
"Eu não posso acreditar que não sou desta época," Harry admitiu, parecendo confuso. "Como acabei me perdendo em uma década diferente, Tom? Meus pais já nasceram? E se eles já estiverem mortos?"
"É a primeira pergunta, Harry. Tenho certeza que você é do futuro."
"Ah," disse Harry. Sua voz ficou um pouco histérica. "Bem, isso é bom."
“Seus pais já morreram em seu tempo, e sua tia e tio são horríveis e abusivos. Você está muito melhor aqui,” Tom lembrou a Harry com firmeza caso ele começasse a ter ideias. Ele não gostou do pensamento de Harry pertencer a qualquer tempo, mas este.
O que o fez se perguntar se Harry havia sido puxado para este momento por causa de seu vínculo com Tom. Eles tinham varinhas de alma gêmea, então não estava completamente fora de questão. Talvez a conexão deles tenha sido suficiente para ancorar Harry na década de 1930.
"Isso é verdade," disse Harry, parecendo sombrio. Tom provavelmente poderia ter formulado um pouco melhor.
"Esta época é a sua," insistiu Tom. "Acho melhor não pensar mais nisso. Você pertence aqui comigo. Você foi criado nesta época."
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Holly & Yew(tradução)
FanfictionDepois de um ataque de magia acidental quando Harry tinha seis anos, Vernon foi longe demais. Quando Harry acorda, ele está gravemente ferido e há mais de cinquenta anos em outro mundo. Depois de algum embaralhamento, Harry acaba no Wool's. Lá, ele...