Cause it's too cold / For you here / And now, so let me hold

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"Este. O que você acha?" Harry perguntou, apontando para o galho baixo de uma árvore perene.

Eles estavam andando na beira da Floresta Proibida, procurando um galho para decorar este ano. A neve era espessa e crocante, coberta por uma camada brilhante de gelo.

“Não há galhos suficientes para pendurar enfeites,” respondeu Tom depois de inspecioná-lo minuciosamente.

"Ah, vamos lá," reclamou Harry. "Tem pelo menos cinco galhos. Você pode dobrar suas pequenas bugigangas de papel, você sabe."

Tom soltou um bufo escandalizado.

“Exijo no mínimo sete galhos,” disse ele, autoritário.

Harry revirou os olhos, mas eles continuaram caminhando pela neve espessa.

“Que tipo de coisas você acha que estão aí?” Harry se perguntou curioso, olhando para a vegetação rasteira. “Por que é proibido?”

“Tenho certeza de que você tem seus monstros variados,” Tom disse casualmente, encolhendo os ombros. “Suas manticoras, seus kappas, seus ogros, seus lepidópteros.”

“L-lepidópteros?” Harry disse com os olhos arregalados. "O que é isso?"

“Você nunca ouviu falar dos lepidópteros?” perguntou Tom.

Harry balançou a cabeça.

“Os lepidópteros são uma fera de aparência inocente,” sussurrou Tom. “Sua pele é fina e frágil, pintada nos mais intrincados tons e desenhos. Ele flutua no ar, leve como uma folha, em busca de sua imago.”

“O que é uma imago?” Harry perguntou.

“É uma imagem idealizada,” explicou Tom. “Mas para os lepidópteros, imagens são olhos.”

"Olhos?" Harry repetiu, confuso.

"Sim. Os lepidópteros usam olhos na pele.”

Harry engasgou de horror.

Tom continuou.

“Os lepidópteros acreditam que existe uma imagem perfeita para eles – um conjunto perfeito de olhos que estão destinados a usar. Então eles ficam olhando, examinando os olhos de cada ser que cruza seu caminho.”

“O que eles fazem quando encontram sua imago?” Harry perguntou, assustado e fascinado.

“Eles os seguem no início,” disse Tom. "Esperando. Assistindo. Então, todas as noites, eles escorregam até o rosto do alvo, mordiscando o nervo do nervo..."

"Nervo óptico," Harry corrigiu.

Tom sorriu, parecendo muito afetuoso.

“Sim, mordiscando o nervo óptico. Até que os olhos da sua imago estejam soltos o suficiente para escapar.”

Harry estremeceu, apertando a mão de Tom com mais força.

Ele desejou não ter perguntado. Havia algumas coisas que ele realmente preferiria não saber que existiam.

“Oh,” disse Tom, olhando para a vegetação rasteira. “Na verdade, acho que vejo um agora.”

Harry engasgou alto, jogando-se em Tom. Tom envolveu Harry com seus braços, confortáveis ​​e apertados.

"Não se preocupe, meu Harry," disse Tom confortavelmente. "Eu estou bem aqui."

"Cadê?" Harry perguntou, fechando os olhos com força e enfiando o rosto na capa de Tom. Ninguém iria roubar seus olhos hoje, muito obrigado.

O corpo de Tom tremia como se ele estivesse rindo.

"Tom?"

"Você pode olhar, querido. Eu prometo que está tudo bem."

Holly & Yew(tradução) Onde histórias criam vida. Descubra agora