As semanas se passaram e Tom ansiava por vingança contra a Sra. Cole. Seria complicado, principalmente depois do incidente com a polícia e com o psiquiatra. Tom não tinha dúvidas de que, embora tivesse passado ileso pelas duas provas, ainda estava sendo observado de perto. Uma vez foi um erro. Duas ou três vezes era um padrão. Ele brevemente considerou seguir e relatar o assassinato do Sr. Cole à polícia, mas não podia garantir que o orfanato Wool's suportaria a prisão da Sra. Cole ou, se ela não fosse presa, demitida. E se o Wool's caísse, ele e Harry poderiam ser separados em diferentes orfanatos.
A Sra. Cole era decente em administrar o orfanato, mesmo que ela bebesse gim um pouco demais, então seria mais vantajoso se ela ficasse no lugar por enquanto. Tom seria temporariamente apaziguado com uma garantia de segurança dele e de Harry.
Ele precisava descobrir uma maneira de fundir a magia em sua voz novamente; como ele tinha feito com Amy e Dennis. Ele tentou praticá-lo em Harry, mas rapidamente descobriu que Harry era naturalmente resistente a ser comandado.
"Venha aqui," Tom ordenou, acenando para Harry do outro lado da sala.
Harry riu.
"Por que você está dizendo isso assim?" ele perguntou.
Tom o encarou.
"Assim como?"
"Todo cantante," disse Harry. "Tipo venha aqui." Ele cantou ridiculamente exagerado, sua voz vibrando em cada sílaba.
"Não estou falando assim!" sibilou Tom. "Eu não sou um cantor de ópera."
"Você parece um!"
"Você está desafiando minha paciência," disse Tom com os dentes cerrados.
"Você está desafiando minha capacidade de não rir de você," respondeu Harry.
"Pequeno incômodo," Tom zombou.
"Eu não sou pequeno!" Harry protestou.
Tom sorriu.
"Você é tão pequeno," Tom arrulhou. "Tão pequenino e pequenininho."
Harry investiu contra ele, e Tom mal se esquivou a tempo.
"Boa tentativa, pequeno," Tom zombou.
"Pequeno?!" Harry rosnou, os olhos esmeralda queimando do jeito que Tom tanto adorava. "Você me chama assim de novo, e eu vou te dar uma mordida correspondente na sua outra mão."
Tom caiu na gargalhada. Ele adorava provocar esse lado de Harry. Sua serpente mal-humorada, com presas e feroz. Selvagem e totalmente indomável.
Harry cruzou os braços com grande petulância.
"Você está tão tentando," disse Harry.
"Você é tão divertido," Tom respondeu, enxugando uma lágrima.
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Tom acabou pegando o jeito, embora exigisse semanas de prática sutil com os outros órfãos. Ele encurralou a Sra. Cole em seu escritório uma noite no final do verão.
"Deixe Harry e eu em paz e nunca mais mencionarei ou aludirei ao que sei. Você não terá que viver com medo de que a polícia apareça na sua porta," Tom disse.
A Sra. Cole o encarou.
"Como se eu pudesse acreditar em você. Você será uma praga em minha alma piedosa até o dia da minha morte."
“A única praga em sua alma piedosa foi criada por suas próprias ações,” Tom disse friamente.
Era hora da parte importante. Tom fundiu sua voz com magia.
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Holly & Yew(tradução)
FanfictionDepois de um ataque de magia acidental quando Harry tinha seis anos, Vernon foi longe demais. Quando Harry acorda, ele está gravemente ferido e há mais de cinquenta anos em outro mundo. Depois de algum embaralhamento, Harry acaba no Wool's. Lá, ele...