He's Venus / Venus as a Boy

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Aviso de conteúdo: conversa mais detalhada sobre os problemas de Harry para comer corretamente, seu peso, etc.

Apesar das melhores tentativas de Tom de monopolizá-lo completamente, Harry ainda era apegado a algumas das outras crianças. Tom percebeu depois da conversa no jardim que Harry gostava de cuidar das coisas e vê-las florescer. Então, se cuidar de alguns outros órfãos deixaria Harry feliz, Tom permitiria. Ele não se importava porque era o melhor amigo de Harry.

Os pequenos, especialmente, adoravam o chão que Harry pisava. Deixando de lado a cura, Harry os ajudou em suas tarefas, leu histórias para eles, colocou-os na cama e os protegeu de Billy. Isso significava que a parcialidade de Harry estava em alta, e as crianças mais novas lutavam com unhas e dentes entre si quando Harry não estava prestando atenção para repreendê-los por não se darem bem. Os filhos de Burke's eram especialmente cruéis em proteger o favor de Harry.

As crianças ficavam importunando Harry para jogar futebol, críquete ou pega-pega com elas, e Harry, o tolo de coração mole, sempre cedeu.

"Nunca me pediram para jogar antes", disse Harry quando Tom perguntou por que Harry nunca disse não. "Exceto caçando Harry."

"Caçando Harry?" Tom ecoou, seus olhos se estreitaram.

"É um jogo que meu primo inventou. Ele e seus amigos me perseguiam e, se me pegassem, me espancavam."

"Isso não é um jogo, Harry," disse Tom com firmeza. "Isso é assédio."

"Eu sei disso agora, bobo," disse Harry, beliscando a bochecha de Tom. Ele era o único que ousaria chamar Tom de 'bobo'. Ele sabia que poderia se safar disso.

"Eu vou jogar com você," Tom disse ciumento, pegando a mão de Harry perto de sua bochecha.

"Mas você não gosta de correr, Tom," Harry apontou.

"Existem outros jogos. Eu posso te ensinar xadrez. Eu gosto de xadrez. E cartas."

"Tudo bem," Harry concordou. "Mas você tem que tentar o futebol uma vez primeiro."

"Tudo bem," Tom concordou rigidamente.

Tom era totalmente atroz no futebol. Foi humilhante. E lamacento. Tom odiava a sensação de sujeira em sua pele.

Harry riu até as lágrimas.

"Você tem tanta sorte que eu gosto de você," Tom ameaçou, lavando a lama do rosto.

"Eu também gosto de você," disse Harry. "Muito."

Tom lançou a Harry um olhar venenoso.

"Acumular elogios agora não vai funcionar."

"Não é bajulação; é verdade! Quem mais tentaria jogar futebol por mim?," disse Harry, limpando a sujeira da testa de Tom.

Tom nunca sabia como reagir quando Harry dizia coisas assim - quando ele tocava Tom de maneira tão casual e afetuosa, algo entre muito e pouco.

"Pare," disse Tom, afastando a mão de Harry. "Você está apenas espalhando mais."

A porta do banheiro se abriu.

"Uau, aberração número um e aberração número dois tomando banho de lama como porcos," Billy zombou.

Harry congelou, ainda tão facilmente ferido por essa palavra. A fúria cresceu na boca da barriga de Tom. Ele ia arrancar os dedos de Billy.

Como se pudesse sentir a raiva de Tom, Harry pegou em sua mão.

"Está bem. Vamos embora, Tom. Nós não entretemos valentões," Harry disse friamente.

Holly & Yew(tradução) Onde histórias criam vida. Descubra agora