I swear it is true / The past isn't dead / It's alive, it is happening

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Horas se passaram desde a visita do professor Dumbledore, e Harry ainda parecia estar atordoado, mal prestando atenção quando Tom ou um dos outros órfãos falava com ele. Sua magia parecia quebradiça como vidro. Ele não tocou em nenhuma das cartas, apesar da curiosidade ardente de Tom sobre a segunda carta do Ministério.

Finalmente, no meio da noite, depois que Tom fingiu estar dormindo, Harry começou a chorar. Seu corpo estremeceu com os soluços. Sua mão estava pressionada contra a boca, abafando-se. Tom imediatamente estendeu a mão para ele.

"O que há de errado, meu Harry?" Tom perguntou, embora soubesse exatamente o que estava errado.

"Eu não sabia, Tom,", disse Harry, com a voz embargada. "Eu juro que não. Ou eu nunca teria trazido o coelho de volta."

Harry cravou as unhas punitivamente em suas coxas, e Tom agarrou suas duas mãos.

“Pare com isso,” Tom ordenou. "É sobre o que o Professor Dumbledore disse antes?"

Harry assentiu com a cabeça, o rosto molhado de lágrimas.

"Eu tenho feito magia malvada esse tempo todo," disse Harry, soluçando. “Você ouviu o Professor Dumbledore mais cedo. Minha alma foi corrompida. Eu sou imoral.”

"Você está sendo muito dramático agora, meu querido," disse Tom.

A boca de Harry caiu aberta. Ele fez uma careta, os olhos pegando fogo, empurrando Tom para longe. Tom imediatamente estendeu a mão para ele novamente, segurando-o com força para que Harry não pudesse se afastar. Harry fez um barulho furioso de chaleira, e Tom beijou sua linda orelha vermelha e zangada, puxando-o ainda mais para perto. Um Harry irritado era melhor do que um Harry aflito e choroso em qualquer dia nos livros de Tom.

Tom não conseguia entender a fixação interminável de Harry em ser bom, mas ele arrancaria essa obsessão do aperto firme de Harry dedo por dedo, não importa quanto tempo levasse.

"Não me diga que você acreditou em tudo que ele disse? Você é tão ingênuo,"Tom zombou. Harry corou. Ele fez um som de protesto, mas Tom continuou, mais alto. "Quem fez de Dumbledore a autoridade suprema em magia? Ele estava apenas nos contando suas próprias crenças, Harry. E tenho certeza que ele estava errado sobre algumas coisas. Por exemplo, ele disse que parselmouths nascem capazes de falar com cobras. Mas então ele disse que era a marca de uma bruxa das Trevas ser capaz de fazer isso. Você acredita que as pessoas nascem más, Harry?"

"Não," disse Harry imediatamente com grande convicção.

"Exatamente. Parte disso era apenas besteira. Não tem como você ser mau, Harry. Se você é mau, então ninguém mais pode se chamar de bom."

"Tem muita gente boa," Harry protestou. "Não sou especial."

"Eu não acho que as pessoas más se preocupam tanto em ser boas quanto você, Harry. Não é como se eles estivessem cometendo crimes e chorando de culpa ao mesmo tempo,"Tom apontou. Harry sorriu fracamente. "Além disso, você não acha meio idiota definir magia de 'Luz' e 'trevas' como boa ou ruim? Quero dizer, você pode fazer muito mal com 'magia de luz' se pensar sobre isso. E se você jogasse alguém de um prédio?"

"Tom!" Harry engasgou.

"Só estou dizendo," disse Tom. Ele decidiu usar um exemplo mais brando. "Ou, e se você fizer uma luz tão brilhante que machuque os olhos das pessoas? Isso não é muito bom, não é?"

Harry franziu a testa pensativamente.

"Não. Não é," ele disse, obviamente em conflito. “Mas eu não quero fazer magia negra se o mundo mágico achar que é ruim.”

Holly & Yew(tradução) Onde histórias criam vida. Descubra agora