(...)
Após isso, todos seguiriam as escadarias até o interior da montanha, a qual possuía uma fachada de estilo micênico antigo com colunas embutidas na parede e, acima de sua arquitrave, sobre o portão, estaria a escritura micênica que dizia:
CAVERNA DO ATLAS
Nisso, eles prosseguiriam, abrindo o portão sem problemas e chegando em um enorme templo de estilo parecido aos Tholus gregos, com colunas distribuídas de forma monoptérica e embutidas nas paredes da caverna, que se encontravam polidas como calcário, contendo uma espécie de "cera" com pinturas de estilo Micênico e Minoico.
Nos afrescos daquela sala, era possível se ver vários mitos de origem ordenados de forma Cronológica da direita pra esquerda, com 4 braseiros enormes distribuídos pelo local, que seriam acesos instantaneamente, como se fosse por magia.
Seguindo o caminho reto daquela sala, estava a entrada para uma espécie de rampa que dava acesso a outro nível daquele templo, tendo faixas de ônix metálico laterais com desenhos em movimento, os quais representavam as guerras dos titãs e primordiais, dos deuses e titãs e dos deuses com o gigante Tifão.
Quando eles chegavam em frente a um corredor mais estreito, de ao redor de 5m de largura, estes parariam sua marcha, pois Cipião franziria sua testa e pouco depois pegaria uma pugio de um pretoriano, jogando-a no corredor, mas, no mesmo instante que a faca chocava-se no chão, uma enorme plataforma se moveria da parede esquerda pra direita, fazendo surgirem espinhos de ônix metálico instável na parede, esmagando a púgio e surpreendendo à todos.
– O que faremos, senhor Scipio? – perguntava o Centurião pretoriano, enquanto Cipião olharia, do outro lado, uma alavanca, usada para desativar as armadilhas.
– Escutem, escravos! Aquele que abaixar aquela alavanca para permitir que passemos, receberá sua liberdade. – todos os escravos se olhariam mutuamente, tremendo de medo. – Por acaso não querem ser livres? Sua liberdade está batendo em sua porta, abraçem-na ou deixem-na fugir! – exclamava Cipião, enquanto muitos dos escravos, sem pensar duas vezes, começariam a correr descontroladamente para o corredor.
Para o azar destes, muitos começariam a ser esmagados pela plataforma lateral, mas esta não era a única armadilha, pois após passarem daquela parte, uma das paredes se abriria e revelaria um enorme disco serrilhado de Ônix Metálico Estabilizado que desmembraria alguns deles.
Em outra das paredes, 3 tubos de bronze fariam surgir uma labareda de fogo que incineraria outros vários escravos, e na última armadilha antes de se chegar à alavanca, uma hélice dupla de ônix metálico instável surgiria e giraria como uma turbina de avião, desmembrando todo aquele que tentasse passar por ela, matando os últimos aventureiros que buscavam sua liberdade.
– Vejam só, as armadilhas foram todas reveladas! Agora há uma pequena chance de passarmos. – diria o Centurião pretoriano, enquanto Cipião olharia para outros escravos, que temiam aquele local.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de Herácles
Historical FictionApós Leandros conseguir retirar seus filhos bastardos de Roma e conseguir eliminar Sejano, este retornaria para Esparta com o propósito de treinar seus companheiros, pois um perigo maior estaria crescendo no Protetorado Cartaginês da Numídia, onde C...