Segunda amazonomaquia

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Após Elektra e Hipólita iniciarem sua luta, concomitantemente a isso, Laila, Heléiade e Andrômaca combateriam as outras guerreiras, sendo que no caso de Laila esta havia sido derrubada no chão por um ataque veloz de Atalanta, que posteriormente a ergueria pelos cabelos e dava um giro muito rápido para trás, jogando-a pro alto e disparando seguidamente uma enxurrada de flechas.

Em pleno ar, Laila imediatamente se impulsionaria e cairia no chão, desviando dos disparos, que atingiriam o teto, mas logo depois um som de impacto seria ouvido e ela notaria Atalanta novamente à sua frente, desacelerando e emitindo uma forte pressão de ventania que a jogaria para trás, fazendo-a rolar pelo chão até rasgar algumas partes de seu vestido e ralar seu corpo todo.

– Você é lenta demais, não preciso nem usar toda a minha agilidade pra te derrotar! – ironizava Atalanta, chutando o abdômen de Laila, que se inclinaria para o lado e rolaria alguns metros pra trás, gemente de dor. – Frágil como uma mera folha, hahaha! – pegando Laila pelo colarinho do vestido e a alçando, Atalanta prepararia para dar um soco mais forte contra ela.

– E-está enganada... – pouco antes de Atalanta fazer algo, Laila, de suas costas, pegaria o cajado do Daemon morto na entrada da caverna, que estava retraído como um pequeno cilindro reto menor que 2 palmos de comprimento.

Ao fazê-lo se expor, ela então transmitiria maná imediatamente pela ponta do cajado antes de Atalanta tentar golpeá-la, liberando um clarão de luz seletiva contra ela que momentaneamente a cegaria, forçando-a à recuar alguns metros pra trás com as mãos nos olhos, gritando de dor ao passo que Laila girava sua funda e transmitia seu Maná pelo cajado e pela arma, criando um projétil de pura luz primordial semi-solidificada que arremessaria contra Atalanta.

Atalanta, sem conseguir ver para reagir, logo receberia a explosão da luz primordial e seria jogada com tudo pra trás, caindo gravemente ferida no chão, com fraturas irreparáveis em suas costelas, uma fratura oblíqua em sua clavícula e um deslocamento de seu ombro, gritando em agonia e dor, ao passo que Laila, ofegante, seguiria dizendo:

– Lebres não deviam subestimar tartarugas... – cuspia seu sangue no chão, limpando logo depois. – Vadia!

– D-do que foi que me chamou, maldita??? Você vai me pagar por isso, AAARRGHH!! – gritava Atalanta, se erguendo do chão apoiada em seu arco, trêmula e sequer tendo forças para flexionar seu abdômen ou braço esquerdo. – Eu me segurei...por tempo demais....baixei demais minha guarda, mas não vou cometer esse mesmo erro!

Nisso, Laila pegaria sua xifídio da bainha e canalizaria maná por ela, transmitindo luz primordial do cajado e ampliando o fogo infernal que tinha nela para fogo etéreo, posteriormente focando em Atalanta, que em um piscar de olhos não estaria mais no mesmo lugar, e sim, atrás dela, em câmera lenta, pronta para disparar uma de suas flechas.

Entretanto, suas bochechas emitiriam brilhos com inscritas cuneiformes micênicas e seu abdômen também, e nisso a gravidade seria aumentada diretamente proporcional à 4 vezes a velocidade máxima dela (Mach 25) em um único centésimo de segundo, atraindo-a na direção do cajado de forma a desequilibrá-la e então liberar uma explosão de choque entre ela e a arma que jogaria ela e Laila pra longe uma da outra, gravemente feridas e com suas roupas danificadas severamente, muito mais acentuado em Atalanta.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de HeráclesOnde histórias criam vida. Descubra agora