Provação mortal

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Caverna de Atlas ~ 02/10/459 a.C.

Terça-feira, 04:00

Ao mesmo tempo em que Leandros confrontava os ciclopes, na arena, as centenas de Mortos-vivos partiriam pra cima de Cástor e dos demais, sendo que Artamenes e Cástor iriam na direção dos centuriões.

Quando Elektra, Andrômaca e Laila disparavam pra cima contra os mortos-vivos, uma chuva de projéteis simultâneos cairia sobre as centenas de mortos-vivos, mas apenas poucas dezenas cairiam mortos pelos ataques e a outra grande maioria ficaria repleta de flechas e orifícios em partes de seus corpos, porém, aqueles que tinham escudos formariam uma espécie de formação Testudo romana, parando os projéteis de maneira surpreendente, pois estes apenas bateriam nos escudos e cairiam no chão, como se o escudo estivesse coberto por magia.

De fato, o estava, que cada arma criada por Atneus em suas esteiras eram feitas pelas mãos autômatas, que tinham em suas pontas uma espécie de impressão digital folhada de oricalco com poeira sub-atômica de hecatita, além do tanque de nitrogênio líquido possuir pequenos resquícios de Resíduos minerais de Nêmesis, conhecidos como Minério do Equilíbrio Divino.

Por tal motivo, no momento em que a arma era ornamentada, na última etapa da fabricação, as armas adquiriam um encantamento divino que atuava segundo a vontade de seus portadores, sendo que no caso das lanças, estas podiam liberar rajadas de luz primordial em rastro unidirecional ao dar estocadas únicas contra superfícies rochosas ou arenosas, como era o caso da arena de Atneus.

as grandes espadas que estes portavam eram capazes de emitir, no momento que estes davam pulos e caíam contra os oponentes para dar o corte, um rastro de luz primordial envolta em eletricidade ciana como a de Algos, formando uma energia semelhante à cinética, mas da cor ciana, com a qual duplicavam o fio da arma, triplicavam a potência do impacto e transmitiam energia concussiva capaz de quebrar qualquer defesa e, se atingisse seu inimigo, causava uma dor 10x maior ao que este sentiria com um ataque parecido.

O mesmo se aplicava aos machados, e quanto aos escudos, estes transmitiam energia de luz primordial materializada com a qual qualquer impacto contra esta apenas seria defletido para o chão, sendo que nem mesmo os raios de Leandros com as lâminas de Atena seriam capazes de danificar.

Assim, ao se cessarem os disparos, as criaturas partiriam pra cima das mulheres, mas Laila seria a primeira a se proteger, dando um ataque frontal com suas mãos emitindo uma poderosa onda mágica que faria surgir uma rajada de vento pressurizado contra dois dos zumbis que viriam pra cima dela, jogando-os com força para a parede à mais de 300 km/h, quebrando seus corpos e os matando esmagados, posteriormente abrindo as mãos e criando 5 esferas de maná com fogo envolta, jogando-as contra outros 4 mortos-vivos, que receberiam os ataques.

Com a explosão das esferas de maná flamejantes, estas liberariam fogo, faíscas e jatos leves de magma contra as criaturas, derretendo o corpo, armadura e algumas partes destes, enquanto outros apenas continuariam caminhando em direção à Laila, mesmo com a armadura derretendo sobre eles, mas imediatamente a persa faria 4 agulhas de maná que materializariam ao seu redor um vácuo repleto de névoa gélida, jogando-as na criatura e liberando 4 estalactites de uma só vez, os quais prontamente congelariam o zumbi.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de HeráclesOnde histórias criam vida. Descubra agora