Enquanto Leandros e seus companheiros encontravam a câmara da primeira joia de Hyperion, Artamenes, Heléiade e Andrômaca, concomitantemente, chegariam na segunda câmara, que estaria repleta de estátuas de sal compactas como arenito e calcário, além do ar parecer mais pesado e abafado, como se a cada instante cimento fosse jogado contra o chão e sugasse toda a umidade daquela sala.
De repente, o local que se encontrava escuro seria iluminado aos poucos por um brilho dourado vindo de um cristal localizado sobre um pináculo, o qual faria todos observarem atentamente, quando então um som parecido ao de um rugido de dinossauro seria emitido.
Ao verem uma passagem secreta abrir na parede, estes observariam uma enorme criatura que muito parecia um sátiro, porém, com o corpo muito mais musculoso e robusto e a cabeça maior e mais parecida à de um antílope gnu, ao passo que os chifres lembrariam aos de um antílope-negro, enquanto teria um elmo de crânio de íbex praticamente fixado em sua cabeça desde os olhos do crânio pelos chifres do monstro, deixando os cornos do íbex para a frente.
Seu corpo contava com uma única túnica quíton coberta por duas brafoneiras e espaldeiras de bronze maciças parecidas à manica de um gladiador, com envoltório de linho tingido de negro e no peito um simples peitoral de armadura protegendo seu tórax, enquanto em seu abdômen ficava apenas um cinturão como o de Hipólita, mas muito maior e bem reforçado com placas de bronze, sendo um complemento da armadura.
Suas patas não utilizavam armadura para lhe conferir mobilidade, e como arma portava somente um enorme machado Labrys que em seu centro era mais espesso e maciço como uma goedendag, perdendo a macicez conforme chegava até a outra ponta, de modo que podia ser segurado de maneira versátil.
Nisso, a criatura daria um rugido e correria contra Artamenes a 90 km/h, pulando e caindo para lhe conectar um corte vertical, mas o persa se substituiria por uma cópia de piche que receberia o ataque e explodiria, enchendo o sátiro com óleo de piche, enfurecendo-o.
Heléiade e Andrômaca, vendo a distração, rapidamente invocariam seus arcos e disparariam flechas contra o monstro a 918 km/h, mas a criatura daria uma cambalhota ágil para desviar dos ataques graças aos seus reflexos, girando e arremessando seu machado contra ambas, as quais cairiam no chão para desviar do machado e logo se reergueriam, disparando novamente duas flechas contra o sátiro, que aa receberia em seu ombro e abdômen, respectivamente, rugindo de dor.
Artamenes, vendo aquilo como uma oportunidade, correria contra o monstro e se impulsionaria em uma plataforma de escuridão, pairando sobre o monstro momentaneamente e dando um corte cruzado em "X" que soltaria duas lâminas de escuridão total contra o mesmo, causando uma explosão ao impacto que destruiria parcialmente sua armadura, desaparecendo seus pedaços da existência.
Ao se reerguer, a criatura rugiria e partiria na direção de Artamenes, mas este se dividiria em 3 réplicas de sombras que teriam consigo manubalistas polidárticas padrões, ao passo que este guardaria suas espadas e pegaria o arco de Atalanta, canalizando escuridão por este para criar uma flecha de escuridão total, puxando a corda e apontando contra o monstro, que receberia os ataques sem sofrer danos verdadeiros.
– Andrômaca, Heléiade, ao meu sinal....agora!!! – exclamava Artamenes, disparando flechas junto às duas, atingindo o abdômen exposto da criatura enquanto a de Andrômaca e Heléiade atingiria a cervical, tirando os movimentos do monstro e o derrubando sobre os pés do persa.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de Herácles
Ficção HistóricaApós Leandros conseguir retirar seus filhos bastardos de Roma e conseguir eliminar Sejano, este retornaria para Esparta com o propósito de treinar seus companheiros, pois um perigo maior estaria crescendo no Protetorado Cartaginês da Numídia, onde C...