ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de Herácles

- ( XIX ) -

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No momento em que todos eliminavam seus adversários, um homem, com um porte físico idêntico ao de Cástor, mas levemente menor em estatura e com uma couraça de "Princeps" romano, surgiria na frente deles, tendo como diferencial um manto de pele de lobo sobre seus ombros que lhe dava a aparência de um oficial Ulfhednar bárbaro.

Sua expressão facial imponente, junto à sua postura confiante, não deixavam brechas para demonstrar fraqueza.

Diante disso, Cástor, que era o único entre os presentes com mais vigor para lutar, seguraria sua poli-arma e faria a lâmina se transformar na de um machado sagarys gigante, avançando contra o guerreiro de frente e desferindo um corte vertical em sua direção após acelerar em um instante, mas este simplesmente desviaria e golpearia seu rosto com uma cotovelada, fazendo-o cambalear após uma onda de impacto supersônica ser gerada pelo golpe.

– Q-que força absurda! – veria o sangue escorrer de sua boca e cuspiria pouco depois, ativando a forma dióscura e se levantando. – Mas não vou ceder aqui! – diria Cástor, desferindo vários outros cortes contra o homem, que apenas desviaria de todos e se aproximaria no último instante, desferindo um soco poderoso no rosto de Cástor.

Quando recebia tal soco, Cástor veria a imagem residual ilusória de um Lobo se formar às costas do homem, e pouco depois vários cortes e arranhões começariam a surgir ao longo dos braços, coxas e rosto do brutamontes, fazendo-o retroceder, pouco antes de levar um chute frontal no meio do rosto, sendo jogado para longe em grave estado.

– Hércules não merece ter seu túmulo profanado por pessoas como vocês, se os deuses me puseram aqui, é por que o meu destino é a redenção pela morte de meu irmão. – faria seus olhos ficarem com aspecto lupino, enquanto sua força aumentaria e seus dentes ganhariam formato mais afiado, tal qual os dentes de uma hiena. – Eu, Rômulo, prometo aos deuses que eliminarei estes profanos! – exclamava Rômulo, o primeiro rei de Roma, enquanto fecharia os punhos, pronto para o combate.

Logo, Cástor se levantaria e analisaria o estilo de luta de Rômulo, esperando este avançar, mas para seu azar, a velocidade do romano era tanta que mal teria tempo de reagir em um contra-ataque, sendo obrigado a se defender de um soco dele que o arrastaria para longe, de forma concomitante a outros cortes que surgiriam por seu corpo.

Quando Cástor decidiria tocar em Rômulo, este desviaria de seu agarrão e seguraria seu punho com uma das mãos, torcendo-o e fazendo o brutamontes gritar pela dor, se vendo obrigado a soltar sua poli-arma e tentar socar o guerreiro com a outra mão, mas o filho de Ares desviaria do ataque e golpearia duas vezes consecutivas o abdômen de Cástor, atravessando sua armadura de bronze e o fazendo ficar de joelhos, segurando-o pelo cabelo e o jogando para longe, gravemente ferido.

Os demais, vendo aquilo, em decorrência de seus ferimentos severos, não conseguiriam ajudar, sentindo-se imponentes pelo poder de seu adversário, equiparável ao de um ciclope, mas assim que iria finalizar o brutamontes, Rômulo receberia um soco na bochecha que deslocaria sua mandíbula e rasgaria a carne de seus lábios, jogando-o contra todos os sarcófagos localizados à direita de Cástor, fazendo todos olharem e perceberem que se tratava de Leandros.