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Logo depois, Leandros e seus companheiros chegariam na base da pirâmide, impressionados com o tamanho desta, mas mais ainda pelos corpos mutilados espalhados pelo ambiente, permanecendo atentos com possíveis movimentos suspeitos.
De imediato, um grupo de sátiros enormes com armas variadas surgiria, com seus corpos banhados em sangue e vísceras, demonstrando grande instinto assassino para com os companheiros de Leandros.
Mas Laila, incomodada com os atos brutais daquelas criaturas, faria dois leões de chamas de maná surgirem em seus antebraços e pouco depois os jogaria contra as criaturas, impregnando-as com aquele fogo que não apagava, enquanto, com um mero estralo de dedos faria com que explodissem de dentro pra fora, matando todos sem dificuldades, surpreendendo Leandros e os demais, pois o poder melhorado da tiara de Medeia havia ido além de suas expectativas.
Nisso, após subir junto aos demais até o topo, o espartano pouparia energia com seus companheiros e caminharia em direção ao templo, mas, vendo como o portão deste se fecharia, todos se veriam obrigados a correr, não conseguindo impedir que ele se fechasse.
No mesmo instante, Cástor desferiria um soco no portão, que dispersaria todo o impacto por sua área e nulificaria, surpreendendo à todos pela indestructibilidade daquele portão de Oricalco puro.
— Droga! — exclamava Cástor, frustrado por não haver conseguido derrubar o portão.
– Sem a pedra onfálica, não poderemos abrir o portão, pessoal. Aparentemente aquele tal Cipião levou a pedra, pois não a vi ali embaixo.... – suspirava fundo. – Sem a chave, não existe forma alguma de abrir o portão ou entrar, pois todas as paredes do templo e o piso deste são feitos de Ônix Marmorizado Polido, e como tal, são indestrutíveis. – diria Atneus, cabisbaixo.
– E não tem nenhuma passagem secreta pra nos levar até lá? – perguntava Leandros, enquanto Cedalion negaria com a cabeça.
– A única forma de chegarmos lá é pelo portão principal. Projetamos o templo para não deixar nenhuma brecha ou abertura no seu exterior, nem para nós. – diria Cedalion, fazendo todos franzirem a testa em clara indignação.
Nisso, de repente, o som de uma águia se propagaria no local, fazendo todos se colocarem em posição de combate, quando então várias mulheres com asas rodeariam o ambiente, sendo elas as Empusas.
– As empusas! Precisamos fugir, elas são avatares da própria Hécate, nenhuma magia pode afetá-las! – exclamava Atneus, denotando grande medo.
– Cuidem delas, eu vou tentar abrir aquele portão. – diria Leandros, caminhando tranquilamente em direção ao templo, deixando todos impressionados por seu desdém para com as empusas.
– Mas Leandros, você é um alvo fácil, não vá sozinho! – exclamava Elektra, preocupada com seu marido, ao ver como as empusas rodeavam o local.
– Eu sei que vocês podem derrotá-las, não deixem que elas os intimidem! – exclamava Leandros, desviando de uma bola de fogo de maná vinda das mãos de uma das empusas.
– Aquele fogo que envolve os cabelos delas é fogo de maná! Se forem atingidos por ele, a magia delas irá infestá-los como vermes e enfraquecê-los até que não tenham forças para se levantar do chão. – diria Cedalion, fazendo Laila franzir a testa, pois era a mesma magia usada por Medeia.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de Herácles
Historical FictionApós Leandros conseguir retirar seus filhos bastardos de Roma e conseguir eliminar Sejano, este retornaria para Esparta com o propósito de treinar seus companheiros, pois um perigo maior estaria crescendo no Protetorado Cartaginês da Numídia, onde C...