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(...)

No mesmo instante em que tais lutas aconteciam, Elektra e Andrômaca enfrentariam juntas as duas mulheres, Pistis e Aedos, decidindo partir pra cima sem usar seus arcos.

Quando Elektra pularia contra Pistis para desferir uma estocada dupla, a mulher dourada daria um sorriso de deboche e, de seu avambraço esquerdo, sairia um escudo circular idêntico aos Parma romanos, feito de Ônix Metálico Estabilizado com bordas e umbo de Oricalco, defendendo o ataque da amazona, dispersando toda a energia cinética do golpe pela superfície do escudo.

Mas ao fazer isso, ela empurraria Elektra para trás e giraria 360°, dando um golpe no ar que liberaria toda a energia cinética contra ela sob a forma de um rastro de várias explosões, forçando-a à erguer suas espadas adiante, criando uma barreira provisória que seguraria 80% do ataque, mas não impediria que ela se ferisse moderadamente e fosse jogada contra a parede, sendo atordoada.

– Rainha Elektra! – exclamava Andrômaca, buscando ir ajudá-la, mas Aedos surgiria à sua frente e desferiria um rápido corte contra ela, forçando-a à erguer o escudo de seu marido adiante e se proteger.

Mas o ataque de Aedos a jogaria para longe da mesma forma, separando as duas amazonas, de modo que agora estas teriam de lutar sozinhas.

—— [ Elektra ] ——

Quando esta recuperava seus sentidos devido ao impacto, a mesma não teria muito tempo para respirar, pois logo seria obrigada a desviar de uma estocada da guerreira, que atingiria a parede e liberaria uma nova explosão, jogando Elektra para longe com alguns escombros lhe atingindo brutalmente, caindo sobre um Plinth.

Pouco depois, Pistis apontaria sua lança para a amazona e faria surgirem, sobre os ombros da mulher dourada, várias esferas de luz primordial instáveis, disparando-as contra Elektra, que pouco depois daria uma cambalhota para trás e pularia com um movimento acrobático, desviando das esferas, que destruiriam todos os plinths até os desaparecer por completo.

– Não pode enfrentar o poder da Lança de Hipérion e do Escudo de Hemera, mortal! As Moiras traçaram seu destino. – diria Pistis, enquanto Elektra fecharia os punhos nas espadas de Eudoros e limparia seu sangue no rosto com seu antebraço.

– Pode até ser, mas nem as moiras podem decidir o que vai acontecer com você! – exclamava Elektra, correndo à alta velocidade contra ela.

Ao chegar perto, Elektra brandiria suas espadas, segurando-as de cabeça pra baixo, enquanto apontaria o pomo destas em direção à mulher, disparando uma rajada de energia verde, proveniente de seu ectoplasma, contra ela, que não esperava aquele golpe, recebendo a rajada à queima-roupa.

Tal rajada logo se converteria nas chamas verdes fantasmagóricas do próprio Eudoros, queimando a alma da mulher, que ainda buscaria atacar a amazona com seu escudo, mas Elektra, mais ágil por usar apenas duas espadas, deceparia as pernas dela ao deslizar para baixo e finalizaria ao cortar sua cabeça com ambas as espadas cruzadas, matando definitivamente aquela mulher e tomando da mesma sua lança e seu avambraço-escudo, guardando-os em seu cinturão.

O escudo podia dispersar e absorver impactos meramente físicos, transmitindo-os às suas bordas de oricalco, que canalizavam o poder para a lança sob a forma de energia cinética, que se unia à energia termobárica natural da lança (por sua hecatita) e permitia disparar explosões termobáricas comprimidas, fazendo uma conversão de cada 1 kg/cm² do usuário, ou 100 Newtons do impacto absorvido, em 100 kg de TNT de poder destrutivo.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de HeráclesOnde histórias criam vida. Descubra agora