Nikonos, o ciclope

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Caverna de Atlas ~ 02/10/459 a.C.

Terça-feira, 03:12

Após César e seu grupo serem encurralados por Ateneus na arena deste, um enorme exército de mortos-vivos e esqueletos os encurralaria, iniciando pouco depois o combate.

As criaturas, com sua velocidade e agilidade sobrenaturais, conseguiriam ser um desafio para vários romanos simultaneamente, e como estes não contavam com as pilum, não conseguiriam combater de outra forma, senão, diretamente.

Os pouco mais de 60 arqueiros contavam com menos flechas em suas aljavas, tendo chegado com 25 e agora contando, em média, com 9 flechas, apenas, variando entre 3 pra mais ou pra menos, o que significava que não podiam atirar à vontade, muito menos desperdiçar disparos, ou seriam alvos fáceis.

Vendo essa situação, e notando as baixas pesadas que sofria a cada instante de seus homens, César recuperaria sua postura e se concentraria, canalizando energia na ponta de sua gladius e dando uma estocada no chão, que seria atravessado, emitindo uma onda de impacto de energia mental materializada em vento de alta pressão contra os zumbis, jogando-os pra longe de seus homens e dizendo:

– REAGRUPAR!!! MANTENHAM A FORMAÇÃO!! – diria o general, enquanto seus soldados o ouviriam através de uma comunicação telepática, como se este houvesse, de fato, falado com cada um deles. – Formação Testudo em quadrado! Os homens que tiverem escudo formar uma fileira dupla de escudos ao redor dos arqueiros, os escravos e demais homens com armas pesadas fiquem atrás também, os homens da fileira de trás irão empurrar os da frente e ambos irão dar estocadas juntos contra os que vierem atacar de frente, e assim que eu der o sinal os homens que estão atrás da fileira de trás atacam com tudo! – diria, enquanto os soldados assentiam e correriam simultaneamente até formar um quadrado quase perfeito em que os soldados com escudo estariam nas bordas e os com romphaias, duas espadas e dolabras ficariam atrás, com os arqueiros.

– Arqueiros, preparar flechas!! – diria Livius, enquanto as criaturas, que estavam à 21m de distância começariam a correr com tudo na direção deles. – Não desperdicem flechas!!

– Mirem o melhor que puderem! – diria um centurião, quando então os arqueiros puxariam as cordas com as flechas com tudo que podiam e apontavam contra os zumbis.

Nisso, uma voz seria ouvida por César através de sua coroa, a qual diria:

– César....você até agora desconhece o grande poder que possui através da coroa de Agammenon! Sinta o poder fluir através de você, veja as armas de seus homens, una-as à sua própria mente e assim poderá derrotar estas pestes! – exclamava a voz, sendo reconhecido como Ares.

– Lorde Marte, sou ainda um aprendiz inepto perante vossa grandiosidade....conceda a mim um pouco de seu poder! – pensaria César, enquanto fechava os olhos e os abria, ao passo que brilhava sua espada com a cor branca com várias cores ao mesmo tempo se revezando como uma luz arco-iris. – Arqueiros, atirar primeira leva!

Nisso, quando os arqueiros iriam soltar suas cordas, os olhos de César emitiriam um brilho dourado e as cordas seriam envoltas em uma aura da mesma cor, invisível para o olho humano, fazendo estas impulsionarem as flechas com o dobro da velocidade original, chegando a 60% da velocidade do som.

ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de HeráclesOnde histórias criam vida. Descubra agora