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Ao derrotar Bia, Leandros decidiria ir em direção à próxima câmara, mas quando estava para chegar ao portão, ouviria um chiado estranho vindo de um escombro, do qual sairiam dois pequenos indivíduos segurando o corpo agonizante de Palemon, que diria:
– Você deve ser o Hécaphaesticos, certo? Não tenho muito mais tempo neste mundo, mas neste pouco tempo que me resta só tenho a te agradecer por derrotar os daemones... – olhava seus companheiros de baixa estatura, ofegante. – Os Cabiros, Atneus e Cedalion, irão segui-lo até o fim de seus dias... eles... também são daemones, mas benevolentes. – diria Palemon, enquanto Leandros encarava os dois últimos Cabiros, franzindo a testa.
– E no que esses dois iriam me servir? – perguntava Leandros, conforme o filho de Hefesto pegaria um broche de sua exomis e dava na mão de um dos Cabiros.
– Somos filhos do deus Hefesto... meus irmãos irão melhorar seus equipamentos como se deve, apenas precisa encontrar as Aglaiades e assim facilitará seu trabalho. – diria Palemon, enquanto Leandros suspirava fundo.
– Eu tenho elas, mas estão em Esparta, e não é o momento pra trazê-las. – diria Leandros, enquanto Palemon tossiria sangue.
– Então leve-os contigo, e eles guiarão você até o templo de Herácles para que consiga o Arco do herói. – arfava baixo de dor. – Vá, não deixe que o arco caia nas mãos daqueles descendentes de Enéias. – diria Palemon, falecendo nos braços dos cabiros, que o deixariam no chão pouco depois.
Após um breve instante de silêncio, o espartano daria as costas aos daemones menores, os quais rapidamente começariam a segui-lo, mas logo, quando este se aproximava do portão do elevador que levava ao próximo nível, este se incomodaria pela proximidade dos dois e prepararia para dar um soco neles, quando então Atneus diria:
– Espere, espere! Se pretende ir pelo elevador, vai demorar muito pra chegar... – recebia a atenção do espartano. – Existe uma passagem que só os cabiros conseguimos usar, chamada Janículo, veja. – diria Atneus, enquanto se aproximava do afresco pintado na parede que representava Perseu erguendo a cabeça de medusa, apertando a cabeça da górgona e fazendo um pequeno vão do tamanho de uma porta ao lado do portão emitir um brilho azul.
– E por que não entram vocês primeiro, cabiros? – perguntava Leandros, encarando ambos.
– Nós não estamos te enganando, aqueu. Se assim o fizéssemos, deixaríamos que seguisse por essa fenda e pulasse em queda livre pra uma morte certa. – diria Cedalion, quando então o espartano suspirava fundo.
– Essa queda não é nada pra mim, mas ainda não consigo confiar em daemones. – diria Leandros, conforme Atneus entrava no portal e pouco depois retornava.
– Senhor Hécaphaesticos, seus amigos estão em problemas! – diria Atneus, cruzando o portal junto de Cedalion pouco depois.
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Enquanto isso ocorria, Cástor, Artamenes, Laila, Andrômaca e Elektra enfrentariam vários mortos-vivos micênicos que tentavam avançar contra eles, mas sem dificuldades derrotariam todos, até que, em meio ao silêncio depois da última criatura morta, alguns passos seriam ouvidos logo atrás deles.
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ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de Herácles
Historical FictionApós Leandros conseguir retirar seus filhos bastardos de Roma e conseguir eliminar Sejano, este retornaria para Esparta com o propósito de treinar seus companheiros, pois um perigo maior estaria crescendo no Protetorado Cartaginês da Numídia, onde C...