O desafio de Palemon

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Caverna de Atlas ~ 02/10/459 a.C.

Terça-feira, 05:00

Após um tempo desde que César havia conseguido sair do Desafio de Atneus, ele desceria com seus homens uma longa escadaria de degraus curtos em espiral por um longo tempo, até finalmente chegarem no fim deste, que era um grande portão de prata ornamentada em ouro e cobre, tendo um aspecto brilhoso.

Ao parar na frente do portão, ele veria quantos homens o acompanhavam, e notaria que agora tinha menos de uma centena de soldados ao seu lado, provavelmente até um pouco mais que uma Centúria (~87 homens), sendo 40 membros da guarda pretoriana, 20 arqueiros e 27 escravos.

Assim, ele suspirava e tocava no portão, olhando para seus homens enquanto via no meio deles Livius, que diria:

– César, somos apenas uma centúria, não acho que temos capacidade pra suportar outra luta contra mais monstros daqueles. Se o que disseram é verdade, o Hécaphaesticos está atrás de nós, então não vai demorar pra nos acharem, como vamos lidar com isso? – questionava Livius, ao passo que César assentia.

– Desde que saímos de lá eu tenho pensado nisso, nunca passei por uma situação semelhante em minha vida toda. Nem se tivéssemos uma Legião inteira aqui poderíamos passar por esse lugar sem perdas significativas, tivemos sorte em escapar vivos lá de cima, mas agora é a chance de seguirmos em frente....por isso, joguem todos os objetos de bronze que tiverem em mãos no chão e entrem de uma vez. – diria César, enquanto o portão era aberto e revelava uma grande câmara circular repleta de tesouros e ornamentos, ao passo que todos jogariam pulseiras e sacos repletos de moedas no chão.

Nisso, todos entrariam na grande câmara, enquanto César estenderia suas mãos para os objetos e faria todos flutuarem, derretendo-os e aumentando a quantidade de metal que tinham para então cobrir toda a frente do portão com uma espessa camada côncava de bronze, pegando a espada de um carnífex e atravessando a lâmina no chão, transmitindo essência de oricalco e explosiva pela arma e por toda a barreira, enquanto fechava o portão.


ΠΕΠΡΩΜΕΝΟ (Destino), A Tumba de HeráclesOnde histórias criam vida. Descubra agora