Você é meu desejo mais alto

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Ver Michael sem camisa era algo raro

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Ver Michael sem camisa era algo raro. Muito raro. E podia parecer algo totalmente ridículo para se almejar... afinal: o que podia ter de mais em ver um rapaz sem camisa?
Mas o fato é que, ganhar esse "passe livre" de Michael, me fez perceber que sim, eu desejava isso, desejava vê-lo, precisava toca-lo, sentir a textura de sua pele.
E todos esses desejos me deixavam apavorada e animada ao mesmo tempo.

Eu tinha apagado as luzes do quarto, primeiro para não chamar atenção, depois para ser mais fácil fazer o que quer que fosse que fôssemos fazer, porém, eu podia ver nuances de sua face, o desenho da lateral de seu rosto, os cachos que repousavam sobre a testa, a curva do pescoço. E agora , apesar da penumbra, desejava ter todas as luzes disponíveis para vê-lo com clareza.

_ Sei que somos dois caipiras tímidos, mas eu queria ter coragem de acender a luz e para te ver. - confessei.

Ele se movimentou levemente sob mim e eu apostaria que ele não tinha gostado da ideia.

_ Nem sempre precisamos de olhos para ver. - ele respondeu.

Nossas vozes, baixas e sussurradas, mostravam o quanto estávamos envolvidos, e o quanto nos esforçávamos para manter o controle.

_ Como posso te ver, então? - perguntei.

Ele hesitou por alguns segundos, até que segurou minhas mãos, levando-as até o botão mais alto de sua camisa.

_ Pode me ver com suas mãos. - disse ele.

Lentamente comecei a abrir os botões da camisa, mantendo um ritmo lento, não para fazer nenhum suspense, mas porque eu sentia meu coração bater forte... parecia que ele fazia até as pontas dos meus dedos latejarem.

Eu sentia todo meu corpo vibrando.

Quando cheguei próximo aos botões do abdômen, Michael suspirou, e eu retrai os braços. Eu realmente não sabia lidar com as reações dele tanto quanto não sabia lidar com as minhas.

_ Pode continuar... - pediu ele.

Segui abrindo, lentamente, cada um dos botões da camisa branca... eu sentia meu corpo tremer, sentia minha boca quase salivar... ao mesmo tempo que sentia que poderia permanecer ali para o resto da vida, eu também tinha vontade de correr.

Segurei o rosto de Michael e o beijei, um beijo através do qual eu queria demonstrar minha urgência, minha paixão, minha ambiguidade de sentimentos.

Eu queria pedir socorro.

Se eu o tocasse, não poderia parar, mas eu não queria parar, não queria, não sabia como.

"Só mais um pouco...", pensei... afinal, ele era experiente, não era? Ele saberia como parar.

Desci as mãos por seu pescoço, fazendo a camisa escorregar suavemente por seus braços. Com a ponta dos dedos eu sentia as curvas da clavícula, e o centro de seu peito. Eu devia parar, mas minha mão seguia, teimosamente, desenhando a ranhura de seu abdômen.

Michael Jackson - Billie JeanOnde histórias criam vida. Descubra agora