Meu amor

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Notas iniciais: Depois de um tempinho, voltei!

Bom dia, pessoal, estou atualizando antes de ir trabalhar, caso não consiga responder alguém que me enviar alguma mensagem é por estar no trabalho.

Um capítulo esclarecedor e fofinho, espero que gostem e comentem. 

Me perdoem qualquer erro de digitação.

Boa leitura beijinhos.

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Depois daquela conversa esclarecedora, Simone queixou-se estar com fome, Soraya se ofereceu para cozinhar algo, mas acabou confessando ser um pequeno fracasso na culinária. 

Tebet propôs que ela cozinhasse para as duas e Thronicke lavasse as louças, já que tanto detestava a tarefa. 

Após aceitar, a Senadora levou a mais nova ministra até a cozinha e indicou onde cada coisa ficava.  Simone disse que faria um arroz que muito gostava e que por coincidência Soraya tinha todos os ingredientes em casa. De origem nordestina — culinária que muito agradava Tebet — o arroz Maria Isabel é uma mistura de vários ingredientes e o principal, a carne de sol. 

Soraya sentiu suas pernas enfraquecerem e não conseguiu desviar o olhar quando Simone juntou suas mãos no cabelo e amarrou-o em um rabo de cavalo. Logo a morena colocou para cozinhar o arroz e a carne de sol com duas colheres de açúcar na panela de pressão para dessalgar. 

— Eu gosto de fazer essa receita por partes, talvez demore mais do que deveria, mas não me sinto preparada o suficiente para fazer tudo misturado. — Soraya sorriu. — Enquanto a carne e o arroz cozinham, eu geralmente corto os outros ingredientes. — Simone separou o cheiro verde, o alho e a cebola para ela cortar, enquanto Soraya cortaria apenas o pimentão verde. 

— Sabia que eu nunca parei para cozinhar com alguém. — comentou concentrada na sua tarefa com um mero sorriso. 

— Sério, Soraya? — indagou descrente. 

— Sim. — tombou a cabeça para o lado. — Eu amo minha família, mas nunca fomos unidos o suficiente para essas tarefas que demonstram amor a companhia de alguém tanto quanto dizer um eu te amo. 

Simone ficou em silêncio, mas Soraya se quer percebeu o que havia dito. 

— Bom. — lavou as mãos. — Agora que o arroz já cozinhou, nós vamos reservá-lo e retirar a carne da panela com água. Tebet jogou toda a água quente fora, colocou a carne em um papel toalha para que absorve-se o restante do líquido e em seguida colocou em uma panela com alho picado, azeite as cebolas picadas, cheiro verde, páprica doce e uma pitada de sal. 

— Se ficar bom, além de ministra, terá outro trabalho como minha cozinheira. — comentou enquanto observava a mulher mexer a colher para não queimar. 

— Para você cozinharia de manhã, tarde e noite, meu anjo. — respondeu abaixando o fogo, largando a colher de lado e em seguida encarando Soraya, que em poucos segundos o sorriso no rosto da loira desapareceu. 

— O que houve, disse algo de errado? 

— Não é que, se você puder não me chamar de meu anjo. — envergonhada iniciou. — É assim que o Carlos César me chama. 

— Meu bem? — a Senadora negou. 

— É assim que eu chamo o Carlos César. 

— Soraya? — indagou sem muitas opções e a ex-aluna riu. 

Escolhas e Ideais - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora