Escolhas e Ideais - Simone e Soraya

Me amar para te amar

Notas Iniciais:  Bom dia, pessoal. Ia atualiza durante a madrugada, mas preferi acordar manter a sanidade mental.

Recadinhos importantes: Voltei pra faculdade e as atualizações devem demorar a serem feitas, mas tentarei sempre que puder escrever de pouquinho em pouquinho.

Algumas pessoas ficaram revoltadas com a Simone — com razão —, e comigo também, pessoal saibam separar as coisas. Isso aqui é uma estória que NÃO EXISTE, NUNCA ACONTECEU, se for pra me ofender nas mensagens diretas me poupem de me fazer perder tempo. Amo responder mensagens carinhosas, mas se for regada de ódio apenas apago.

Algumas músicas — como sempre — seram citadas, depois tirem um tempinho se puderem pra escutá-las para maior entendimento da estória.

Sem mais, boa leitura <3

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Mantiveram-se com os corpos unidos durantes longos segundos, Soraya sentia os dedos de Tebet cravejando em sua pele mesmo que por cima da camisa social que usava, o choro baixo e a respiração úmida em seu pescoço, sentia as lágrimas da ministra caírem e molharem sua camisa e cada vez mais Simone a apertava.

Seu coração estava despedaçado ao presenciar como a namorada estava vivendo aquela melancolia, uma mulher que sempre demonstrou força, hoje era só fraqueza.

— Simone. — tentou se afastar, mas as mãos fortes de Tebet a mantiveram no mesmo lugar.

— Me desculpa, me perdoa, eu sou capaz de fazer qualquer coisa para que você me perdoe.

— Vamos conversar, pode ser? — a ex-professora aos poucos se afastou, Soraya sorriu fraco ao ver a angústia estampada no rosto da namorada. A loira a guiou até o sofá mais próximo, sentou-se e percebeu que a ex-prefeita agora evitava a fitar. — Simone. — chamou e a contragosto ela a olhou. — Eu vim até aqui com o coração aberto e a mente fechada, com o propósito de te perdoar e esquecer. Mas não seria justo, não seria certo. — a morena suspirou. — Estaria anulando tudo aquilo que lutei uma vida toda para construir, o meu amor próprio, apenas pra te colocar como prioridade. E eu sei que um relacionamento se baseia nisso, temos que ser flexíveis, mas na minha perspectiva não é nessa questão que eu devo aplicar isso. — continuou. — Por mais que me doa, eu prefiro ser mente aberta e coração fechado. Por que se eu fingir que nada aconteceu, não tirar um tempo pra mim, não vou conseguir impor limite se acontecer de novo.

— O que quer dizer com isso? — indagou angustiada.

— Eu preciso de um tempo. — esclareceu. A morena umedeceu os lábios e encarou o carpete.

— Isso é desculpa para quem quer terminar.

— Eu não quero terminar, Simone. — procurou as mãos da namorada, mas Simone não retribuiu o carinho. — Eu quero tentar.

— Tentar? — encarou os olhos semicerrados da loira. — Eu sei que o que eu disse para você foi terrível, não deveria dizer aquilo nem para o meu pior inimigo, quem dirá a quem mais amo. — Soraya afastou suas mãos das de Tebet. — Mas eu sei que se você sair por aquela porta depois de me pedir um tempo, você não vai voltar.

— Com que propriedade você diz isso, Simone? — enfureceu-se. — Você acha que o que nós estávamos vivendo era apenas uma brincadeira para mim? — a ex-professora se levantou e caminhou para perto da sua mesa. — Eu disse tantas vezes que eu te amava, fiz tantas coisas para provar que é você que eu amo. — levantou-se aproximando da namorada. — Eu sei que você está sofrendo, sei que não está se alimentando direito, mas eu também não estou bem, Simone. E vou melhorar depois que organizar a minha cabeça.