Escolhas e Ideais - Simone e Soraya

Eu amei você

Notas iniciais: Oi pessoal, boa noite. Espero que estejam todos bem.

Primeiramente queria agradecer a absolutamente todos e todas que me enviaram mensagens carinhosas e de motivação, eu me sinto muito melhor e não tenho palavras para agradecer. Do fundo do meu coração  ♥

Obrigada sempre por me fazerem rir lendo os comentários, por sempre votaram em cada capítulo e me motivarem a continuar.

Pode parecer que não, mas as vezes escrever se torna tão exaustivo que a única solução que aparece é desistir. Mas saber que há pessoas que gostam e acompanham qualquer história que você escreva é motivador para continuar tentando, mesmo que as vezes parece árduo.

Foi uma crise existencial forte, faço faculdade de direito já estou no quarto ano e ainda por cima faço estágio em órgão público, então tudo parece que tem que ser feito da forma mais perfeita possível se não vai dar errado, cada coisa milimetricamente calculada.

É exaustivo.

Mas estou aqui apenas para justificar.

Espero que gostem, qualquer erro de ortografia já peço desculpas e boa leitura.

Sem mais, até o próximo capítulo.

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Simone acordou sentindo um peso sobre seu corpo, seu braço esquerdo adormecido por baixo dos seios de Soraya, formigavam. A loira mantinha o rosto afundado na curvatura do pescoço da ex-prefeita.


Alguns segundos depois, Tebet se arrepiou por inteira ao sentir a respiração quente e úmida de Thronicke em sua pele. Vagarosamente esticou seu braço direito e retirou a caixa de pizza da frente do relógio ao lado, eram seis e quarenta.

Acariciou os fios loiros por alguns minutos com a maior delicadeza que possuía para não despertar a mulher em seus braços, queria aproveitar o calor do corpo da ex-aluna o tanto que pudesse.

Cuidadosamente se retirou debaixo do corpo da Senadora e puxou o fino lençol para cobrir a mesma, que não se moveu.

Ficou em pé olhando-a dormir por alguns segundos, sua relação com Soraya era o mesmo que atravessar o oceano atlântico, se encontrava no meio dele e voltar para trás era fora de cogitação, queria chegar até o outro lado e viver o que Thronicke tinha de melhor a oferecer.

Caminhou até a cozinha para preparar o desjejum e constatou que não havia nada na geladeira. Buscou o bloco de anotações que Soraya havia tirado do lugar afim de escrever um bilhete para situar a loira de onde ela havia ido.

Deixou o redigido sobre a bancada.

Escovou os dentes, lavou o rosto e vestiu a primeira roupa que achou no seu guarda-roupa.

Comprou quatro tipos de queijos, seis diferentes pães, presunto, peito de peru, salame, iogurte, granola, diversas nozes e castanhas, geleias de frutas, bolo de laranja e de maçã com canela.

Chegou em casa e percebeu que Soraya ainda não havia acordado, o relógio pendurado acima da geladeira indicava ser sete e meia da manhã. Retirou as compras das sacolas de papelão, ajeitou as louças para duas pessoas na mesa em que costumava tomar café com seu marido e agora tomaria com Thronicke. Optou pela cor laranja, não sabia bem mas aquelas cores fortes e vibrantes sempre a fazia lembrar da loira.

Viu o bilhete que havia escrito para a amada e amassou deixando no mesmo lugar.

Bateu um suco de laranja e logo após um de melão.

Sentiu mais uma vez os inconfundíveis braços finos de Soraya agarrarem sua cintura e o cheiro da loira invadir suas narinas. Por alguns segundos permitiu-se aproveitar daquela sensação que só a ex-aluna a proporcionava.


— O barulho deste extrator te acordou, meu amor? — indagou se desvencilhando dos braços da amada para lavar as mãos e em seguida agarrar a mais nova pela cintura.



— Claro que não. — Simone retirou alguns fios loiros que atrapalhavam-na ver completamente o rosto da Senadora. — Procurei por um corpo quente do meu lado e não encontrei, isso que me acordou.