Um pedido de desculpa para cada dia

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Notas iniciais: Oi gente, boa noite. Espero que estejam todos bem.

Não sei se demorei muito, mas caso tenha, peço desculpas desde já.

Sei que muitos aguardam uma certa cena, mas digo que no próximo capítulo TALVEZ tenha, se eu calcular direitinho.

E quero agradecer quem está acompanhando a estória, sintam-se beijados e abraçados fortemente.

Soraya por favor, melhore. ♥ 

Espero que gostem, qualquer erro de ortografia já peço desculpas e boa leitura.

Sem mais, até o próximo capítulo.

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A jovem mantinha-se em pé na frente da porta, parecia até que desde que havia chego aguardava pela mãe por ali mesmo. De roupas caseiras e olhos cansados, Maria Eduarda parecia ter viajado as pressas para Brasília.

Era para Tebet estar contente em encontrar a filha depois de um pouco mais de duas semanas distantes, a ministra apenas fechou a porta atrás de si, guiou Soraya um pouco mais para dentro e indagou o motivo da jovem ter ido até Brasília mesmo sabendo os motivos.

— Estou feliz de te ver, mãe. — ironizou. — Estou te ligando a dias, por que não atende?

— Eu estava ocupada, minha filha. — colocou as coisas que segurava em cima do móvel ao lado da porta. — Você está bem? — abraçou-a.

— Estou, quem não está é o meu pai. — virou-se caminhando para longe das mulheres.

— Soraya, pode me esperar no escritório? — a ministra sabia que mesmo que não quisesse, precisaria conversar em particular com a filha. Soraya concordou com apenas um menear positivo e se retirou. — Eu estou cheia de serviço no novo cargo, minha princesa.

— Anda muito ocupada mesmo. — esticou um pedaço de papel amassado e entregou a mãe. Simone leu as primeiras palavras e se recordou do que era, era o mesmo bilhete que havia escrito para Soraya avisando que tinha ido ao supermercado para preparar o café da manhã. Por sorte, não citou-a. — É por isso, por que está traindo meu pai?

— Olha, Maria Eduarda.

— É isso, não é? — interrompeu. — Eu esperava isso do meu pai, mas não de você.

— Até por que você sempre ficou do lado do seu pai, minha filha. — suspirou se afastando da jovem. — Sua irmã que me dava o benefício da dúvida pelo menos.

— Então, você não nega? Realmente está traindo meu pai.

— Estou. — os olhos marejados da filha quebraram o coração de Tebet em mil pedaços. — Mas não vou pedir desculpas por isso, Maria Eduarda. — rapidamente o semblante entristecido da mais jovem deu lugar a um furioso. — Estou vivendo a melhor fase da minha vida e não há por que eu pedir desculpas.

— Quem é esse nojento que você está trazendo pra dormir no lugar que era do meu pai? — esbravejou estridente. — Pra dentro de casa, mãe!

— Pra dentro da minha casa, Maria Eduarda. — corrigiu. — Seu pai quem te mandou aqui?

— Não! — respondeu rapidamente. — Ele nem sabe que eu estou aqui, vi o estado que ele estava por que você se quer falava com ele e me senti no direito de tentar ajudar.

Escolhas e Ideais - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora