Detalhes

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Notas iniciais: Boa noite, pessoal! Espero que estejam todos bem.

Mais uma vez atualizando no meio da madrugada, por que eu não tenho amor a minha saúde fisica e mental e daqui três horas acordarei pra ir pro estágio. 😍

Mas enfim, desculpem demorar para atualizar e do fundo do coração espero que gostem.

Me perdoem qualquer erro de ortografia e até as notas finais.

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Simone manteve-se no mesmo lugar, havia dúvidas se ainda respirava, Eduardo por sua vez, a olhava aguardando uma resposta. Ficaria horas, dias e semanas sentado no mesmo lugar apenas esperando pelo proferir da esposa. Não sairia dali sem uma resposta.

— Não vai dizer nada? — levantou-se. — Quem é esse seu amante?

— Ninguém. — respondeu em um fio de voz. — Eu fui até lá a trabalho, Eduardo.

— Acompanhada? — riu, aproximou-se da mulher. — Você quer enganar quem, Simone? — a milimetros de distância, fixou seus olhos nos da ministra. — Eu vou te perguntar mais uma vez, com quem você estava me traindo?

— Eu não estava te traindo.

O aparelho celular de Tebet que estava nas mãos do marido, em questão de segundos foi parar na parede se desfazendo em mil pedaços, Simone continuou a encará-lo, seus olhos estavam marejados e concomitantemente vermelhos tamanha força fazia para não os fechar e demonstrar sua fraqueza através das lágrimas.

Eduardo não estava com raiva, estava furioso, seus olhos arregalados, nariz franzido, lábios comprimidos e punhos fechados, demonstravam um pouco do que sentia. Por precaução, Simone deu dois passos de recuo se chocando com a parede.

Eduardo a acompanhou.

— Eu fui a trabalho, fui com a Soraya Thronicke. — suspirou. — Nós fomos convidadas pelo prefeito da cidade, o Josmail. — Rocha intercalava seu fitar em cada uma dos oculares da ministra de Estado, tentando captar o mínimo de alguma inverdade. — A Soraya enviou muitos recursos para lá, a cidade é de uma beleza inigualável e foi através desse gesto que ele nos chamou para aproveitar um pouco.

— Não me disse que foi a trabalho?

— Isso não é ir a trabalho?

O homem estava começando a acreditar, mas no segundo em que desviou seu olhar dos olhos da esposa, os mesmos se caminharam para os ombros e ali percebeu a marcas deixadas pela amante de Tebet.

O servidor de Estado apenas riu.

— Eduardo. — assustada o chamou, a morena não percebeu que o marido havia visto as mordidas. — Sabe que não seria capaz disso.

— É mesmo? — segurou fortemente o antebraço esquerdo da esposa.

— Me solta, está me machucando. — disse firme.

E assim o marido o fez.

Em seguida, recolheu sua jaqueta preta jogada em cima da cama e foi para fora do quarto.

A ministra pode respirar tranquilamente, sentiu o ar falho sair de seus pulmões, curvou parte de seu corpo para frente sentindo um peso indescritível em suas costas. Olhou seu celular estilhaçado no chão e sentiu uma lágrima escorrer, Eduardo pagaria caro por ter feito aquilo.

Escolhas e Ideais - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora