Coincidências não existem

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Notas iniciais: Voltei como de praxe de madrugada. Estou exausta, mas mesmo assim decidi atualizar por que se não fizesse hoje provavelmente não faria depois.

Tudo bem, pessoal? Espero que estejam todos bem!

Um capítulo de quase quatro mil palavras e finalmente com resoluções.

Espero que gostem do capítulo, me desculpem qualquer erro ortográfico e boa leitura.

Obrigada as várias mensagens que recebi de carinho e incentivo. Obrigada também pelos comentários, vou responder todos aqueles que ainda não respondi, prometo.

Sem mais, até o próximo capítulo.

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Simone ficou inerte por alguns segundos antes de ser trazida de volta à realidade pelo mesmo jovem que havia aumentado toda aquela confusão que já existia entre ela e Thronicke.

— Diga a Leila que não irei! — ríspida respondeu. — Depois envio o endereço da casa da Rose pelo celular.

— Tudo bem, ministra.

Caminhando rapidamente, seguiu o mesmo caminho por onde Soraya havia passado. Não deixaria para trás a oportunidade de se entender com a ex-aluna, queria colocar um fim em todo aquele sentimento ruim que a filiada do União Brasil estava sentindo e agora tinha certeza de que se tratava de Leila.

Prometeu a si mesma, que se fosse por isso deixaria claro para Barros que chances com ela, a colega de Senado não teria.

Ao se aproximar do gabinete de Thronicke, viu a loira ao longe procurar pela chave da porta para que pudesse trancar sua sala.

— Soraya! — chamou-a ao longe, a loira a olhou e revirando os olhos voltou sua atenção à sua bolsa. — Por favor, Soraya, vamos conversar.

— Eu até queria conversar com você, mas há outras companhias melhores para isso, ministra.

— Para de me chamar de ministra. — repreendeu-a aproximando ainda mais do corpo da ex-aluna ainda de costas. — Eu preciso conversar com você, por favor.

Soraya virou seu corpo para olhar Simone que carregava uma tristeza imensurável em seus olhos. Os corpos tão próximos, o perfume floral de Tebet preenchia o pouco espaço que havia entre elas, era possível sentir o hálito quente em seu rosto e as mãos geladas da ex-prefeita ao tocarem em seus braços.

— Uma outra hora, Simone. — tentou sair do espaço pessoal da ex-Senadora em vão. — Me deixe ir embora.

— Por favor. — suplicou.

— Não. — Simone jogou o corpo da ex-aluna contra a porta grossa de madeira, em seguida girou a maçaneta a empurrando para dentro e por fim trancando. — Minha vontade nunca é respeitada por você já percebeu? — se afastou. — Durante a posse, agora aqui. Qual o seu problema, Tebet?

— Soraya, por favor. — entristecida de aproximou da mulher que deu dois passos de recuo. — Não faz isso, meu amor. — suspirou. — Isso me deixa tão chateada.

— E como acha que fiquei? — jogou sua bolsa no sofá. — Mais uma vez me sinto como uma qualquer, depois de você me prometer que eu não era.

— Vou direito ao ponto por que você não me deixa falar sempre que estamos discutindo. — os olhos desesperados de Simone percorriam todo o rosto avermelhado pela ira que Soraya estava sentindo, ela não queria ouvir o que Tebet tinha a dizer, muito menos depois dela não ter discordado segundos atrás quando afirmou estar se sentindo como uma qualquer. — A Rose marcou um jantar, disse que havia convidado a Eliziane e também a Leila. — calmamente caminhou para perto da loira, segurou em seus braços e olhou no fundo de seus olhos. — Me convidou e pediu para que eu convidasse você.

Escolhas e Ideais - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora