Todas as outras que hei de ter

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Notas Iniciais: Boa noite, pessoal.

Recadinhos importantes: Tive uma crise existencial muito forte, mas por um lado foi boa por que voltei a me dedicar ao extremo a faculdade e não serei uma decepção pro mundo jurídico e para as St's. E uma dica, caso estejam passando por isso, façam uma rotina diária, por que foi ela quem me tirou do fundo do poço.

Queria agradecer imensamente as muitas mensagens que recebi, especialmente a Maria Luiza, que sempre está disposta a me apoiar e ser a fã número um dessa estória.

Agradecer os inúmeros comentários que sempre me fazem rir e inclusive aprender coisas e frases novas. Muito obrigada.

Sem mais, boa leitura <3

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Soraya se afastou aos poucos do corpo da namorada, percebeu que estavam muito próximas do lado de fora da casa, olhando ao redor, entrelaçou seus dedos nos da mão esquerda da ministra e a puxou para dentro.

Simone passou os olhos pela casa rapidamente, sorriu quando viu as rosas que havia enviado em cima do móvel próximo a porta. Observando a loira se virar calmamente e os olhos brilhantes se encontrarem com os seus, sorriu. Thronicke então, segurou ambas as mãos da namorada e a olhou por incontáveis segundos.

— Estava com tanta saudade, Soraya. — a loira soltou uma de suas mãos e acariciou o rosto direito da ex-professora. Simone fechou os olhos para aproveitar o toque. — E quero aproveitar para te pedir perdão.

— Não. — respondeu calma. — Não vamos falar disso agora, meu amor.

— Mas você sabe que é necessário, precisamos ter essa conversa.

— Eu sei, mas conversamos depois. — com o aceno positivo ela concordou. — Vem. — puxou a namorada para o sofá. — Lembro daquele dia que você apareceu aqui na minha porta com comida nordestina. — riu. — Você disse que era uma pessoa insistente, agora eu acredito.

— Por que?

— Me encheu de mensagens, me enviou flores, comida, recados. — encarou-a. — Mesmo eu dizendo que eu precisava de um tempo pra mim. Ou seja, você é muito insistente.

— Me desculpa, Soraya. — sentiu o peso das suas ações, recebeu aquela resposta como uma repreensão. — Mas estava tentando arrumar um jeito para que você me perdoasse.

— Simone. — fechou os olhos vagarosamente. — Se você puder voltar a me chamar de meu amor.

— Desculpa, parecia errado te chamar assim, até que você me permitisse. — sorriu. — E como estão as coisas com você?

— Está tudo indo como deve ir. — sorriu fraco. — Estou tendo alguns problemas no partido, mas já estou resolvendo. Carlos César, já está saindo com outra pessoa e eu estou muito feliz por ter você de volta, meu amor.

— Carlos César, está com outra pessoa?

— A vida tem que seguir, assim como eu quero ser feliz do seu lado, quero que ele também seja muito feliz. — sorriu. — Mas convenhamos, a mulher tem uma cara de enjoada, amor. — Simone gargalhou. — E parece comigo acredita? Loura, de estatura baixa, cabelo nos ombros. — descreveu.

— Às vezes o tipo dele é assim, mulheres bonitas com cara de enjoada.

— Você não acha que disse besteira demais para esses dias, Simone? — a encarou e a morena engoliu seco. — E outra, desde quando sabe que ela é bonita?

Escolhas e Ideais - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora