Notas iniciais: Boa noite, pessoal! Espero que estejam todos bem.
Atualizando no inicio da madrugada mais uma vez.
Sei que todos estão revoltados com a Simone e com sua razão, mas por favor não se matem na minha frente pra me traumatizar.
Nem fiquem decepcionados com a estória que nem é real, mas como diria Soraya: — Relacionamento nem sempre é um morango.
Tem que ter um drama, uma briga por que se não se torna um conto de fadas.
Sem mais, boa leitura.
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Soraya levantou a sua mão direita a fim de estapear Simone, mas em seguida cerrou o punho. Uma lágrima insistente escorreu, a ministra sentiu a sinestesia de seu coração apertar, lembrou-se que havia prometido à namorada que iria ter cuidado ao falar qualquer coisa para a Senadora não se machucar, mas em menos de um dia de promessa, a quebrou. Os olhos vermelhos e úmidos, o corpo tremendo sutilmente, a boca molhada e concomitantemente cerrada, fez com que Tebet sentisse cada vez mais a sensação de seu coração se apertar e a respiração falhar.
— Eu não vou me rebaixar a você! — não conseguiu controlar as lágrimas.
— Soraya. — em uma súplica proferiu o nome da supracitada, tentou encostar em uma das mãos da loira que tremiam, mas a Senadora bruscamente a retirou de perto.
— Você não vai encostar em mim. Nunca mais!
Fitou os olhos imersivos de Simone por inúmeros segundos, o arrependimento era nítido, mas a dor da decepção que sentia era muito mais perceptível. Seu peito estufou, respirou profundamente uma última vez e caminhou até o elevador, Marcos foi atrás da amiga.
Simone a olhou se encostar na parede de aço do elevador, levar ambas as mãos ao rosto e chorar copiosamente, Do Val calmamente colocou a mão esquerda no ombro da colega e sem saber o que fazer, encarou Tebet. A ministra sabia que havia dito a maior inverdade, machucado profundamente quem amava e principalmente que a reconciliação com Soraya — se ainda houvesse possibilidade —, seria muito difícil.
Marcos tentava a todo custo acalmar a loira, mas parecia que a cada segundo que se passava ela ficava pior, levou-a até seu carro e a encostou na lataria. Dizia palavras de conforto e indagava como podia ajudar, mas nada saia da boca da amiga. Apenas murmúrios e uma respiração ofegante, como se estivesse com falta de ar.
Sem saber o que fazer, o filiado ao Podemos ligou para Rodrigo Pacheco, talvez o homem pudesse ajudá-lo.
Desceram o presidente do Senado e Eliziane Gama, a mulher se desesperou ao ver o estado da colega de câmara alta. As mãos tremiam freneticamente, o tórax da loira parecia explodir a qualquer momento, tamanha força fazia para respirar, colocou sua mão ao lado onde se encontrava o coração da filiada ao União Brasil e seus olhos se arregalaram.
Era taquicardia.
— O que aconteceu? — Eliziane perguntou desesperadamente a Marcos. — O que você fez?
— Eu não fiz nada, ela estava brigando com a Simone Tebet e ficou assim.
A Senadora por Maranhão olhou para um ponto vago.
Soraya empurrou todos rapidamente e correu para o canto do estacionamento, apoiou sua mão direita na parede e vomitou.
De raiva, tristeza e decepção.
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Escolhas e Ideais - Simone e Soraya
Fiksi PenggemarApós a despedida de Simone do Senado, Soraya percebe que a partir dali seus sentimentos pela nova ministra devem ser ignorados. Mas não esperava que as simples coincidências a fariam mudar de ideia. Colocando à prova os seus ideais a partir de suas...