A quem pertenço

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Notas iniciais: Voltei para felicidade de alguns.

Desculpem a demora, pra quem não sabe faço faculdade de manhã e estágio a tarde e o pouco tempo que sobra é um balanço entre dormir (entrar em coma) e estudar. 

A sina de quem não nasceu herdeira.

Mas enfim, espero que gostem do capítulo para uma nova fase entrar após ele. Desculpe qualquer erro de digitação e boa leitura.

OBS: Agradeço a todas as meninas que me enviaram mensagens de incentivo e apoio, sou muito grata e fiquei muito feliz de recebê-las. Podem me mandar que eu amo ler.

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Simone mantinha seus olhos fixos nos de Leila, a pedetista um semblante descontente do qual não fazia questão de esconder, já Soraya, revezava olhar para a ex-professora e a dona da casa. Estava indignada com a expressão neutra de Tebet, não era possível que a emedebista não tivesse percebido a investidas e tentativas de aproximação de Leila Barros.

— Acho que chegamos cedo. — sorriu e cumprimentou beijando a bochecha da colega Senadora. — Não era às seis?

— Sim. — limitou-se. — Entrem. — disse abrindo passagem. — Eu esqueci de avisar vocês, principalmente você Simone. Passei um pouco mal e desmarquei o jantar para os próximos dias. — Soraya umedeceu os lábios e cruzou os braços, para conseguir enganá-la teria que se esforçar um pouco mais.

— Você está bem? — a ex-prefeita se aproximou de Leila. — Está se sentindo mal?

— Ela me parece bem. — Thronicke disparou. — Você está bem, não está?

— Agora sim. — sorriu. — Querem beber alguma coisa para não perder a viagem?

— Pode ser. — a morena olhou para a ex-aluna. — Pode ser, Soraya?

— Pode. — quando a anfitriã se virou para buscar alguma bebida, Soraya bufou e revirou os olhos. — Na verdade eu quero ir embora.

— O que houve?

— Depois a sonsa sou eu. — arqueou as sobrancelhas. — Sério que não percebeu?

— Prefere vinho tinto ou branco? — indagou olhando diretamente a Tebet.

— Você não estava passando mal? Talvez o vinho possa piorar. — Soraya disparou, levando uma leve cutucada de Simone. — A propósito, você está sozinha?

— Sim.

— Cadê seu marido e filho?

— Por que quer saber sobre isso? — Leila sentiu o coração acelerar e as mãos suarem. — Tinto ou branco? — voltou sua atenção a Simone.

— Para mim tanto faz, não gosto muito de bebida alcoólica.

— Vou buscar uma água de coco pra você, sei que você gosta. — piscou e rapidamente se retirou.

Incrédula, Soraya virou-se de costas para Simone e colocou suas mãos na cintura. Balançava a cabeça negativamente com tamanha capacidade e falta de vergonha na cara, a emedebista se aproximou calmamente de Soraya depositando suas mãos no ombro da ex-aluna.

— Soraya.

— Eu quero ir embora, não quero ficar aqui, Simone. — encarou-a firmemente.

— Soraya. — suplicou. — Agora?

Escolhas e Ideais - Simone e SorayaOnde histórias criam vida. Descubra agora